O ex-presidente Jair Bolsonaro continua internado no Hospital Rio Grande, em Natal (RN), após sentir-se mal durante compromissos no interior do estado. A equipe médica responsável pelo seu tratamento informou que ele permanece sob observação, sem condições de receber alta no momento, devido a um quadro de suboclusão intestinal e distensão abdominal.
A internação ocorreu após um mal-estar durante atividades políticas na cidade de Santa Cruz. Ele foi inicialmente atendido em uma unidade local e, posteriormente, transferido para a capital potiguar. No hospital, foi submetido a procedimentos clínicos que melhoraram parcialmente seu estado, afastando a necessidade imediata de uma cirurgia.
De acordo com os médicos, Bolsonaro apresentou melhora após receber medicação e passar pela introdução de uma sonda nasogástrica, medida que ajudou a aliviar a distensão abdominal. Apesar disso, ele está em dieta zero, recebendo hidratação intravenosa e reposição de eletrólitos, enquanto os profissionais monitoram a evolução do quadro intestinal.
Para garantir segurança e privacidade, um andar inteiro da unidade hospitalar foi reservado exclusivamente para ele. A direção do hospital esclareceu que a medida não afetou o funcionamento geral da instituição, que possui ampla capacidade de atendimento com mais de 330 leitos.
Mesmo internado, Bolsonaro demonstra disposição e mantém o bom humor, segundo os relatos dos profissionais que o acompanham. Ele conversa normalmente com a equipe médica e com seus familiares, embora tenha demonstrado incômodo por ter que interromper a agenda política que realizava no estado. A prioridade agora, segundo os médicos, é a preservação da saúde.
Há ainda a possibilidade de transferência para Brasília, onde o ex-presidente é acompanhado por uma equipe médica há anos. A remoção, no entanto, depende da evolução do quadro clínico e será considerada apenas se houver estabilidade suficiente para o deslocamento. A hipótese de cirurgia não foi totalmente descartada, mas, no momento, não há indicação de intervenção imediata.
A equipe médica segue realizando exames e monitorando constantemente o funcionamento intestinal de Bolsonaro. A suboclusão identificada pode estar relacionada a complicações anteriores, já que ele apresenta sequelas do atentado que sofreu em 2018. Desde então, passou por diversas cirurgias e internações decorrentes daquele episódio.
Ainda não há previsão para a retomada de sua agenda no Rio Grande do Norte. O ex-presidente deverá permanecer internado em Natal até que haja uma definição mais clara sobre os próximos passos do tratamento. O foco agora está na recuperação e na estabilidade do quadro clínico, que inspira cuidados, mas não apresenta risco imediato.
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