VÍDEO: NOVA PESQUISA APONTA QUEM VENCERIA ELEIÇÃO ENTRE BOLSONARO, MICHELLE, TARCÍSIO E LULA


Um levantamento recente do Instituto Paraná Pesquisas indicou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva enfrentaria dificuldades em um possível segundo turno nas eleições de 2026. De acordo com o estudo, Lula ficaria atrás de importantes nomes da política brasileira, como o ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, caso as eleições fossem realizadas hoje.

Nos três cenários de segundo turno analisados, Bolsonaro superaria Lula com 46% dos votos contra 40,4%. Se o confronto fosse contra Michele Bolsonaro, a ex-primeira-dama venceria com 45% dos votos, enquanto Lula ficaria com 41%. Por fim, no embate com Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo também sairia vencedor, com 43,4%, enquanto o atual presidente teria 40,6%. A pesquisa foi realizada entre 16 e 19 de abril, com 2.020 eleitores de 160 municípios. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.

Outro ponto relevante da pesquisa é o aumento da rejeição ao presidente Lula. Comparando com pesquisas anteriores, percebe-se um crescimento desse índice, que subiu de 48% em julho de 2024 para 52% no último levantamento. A principal explicação para esse aumento da rejeição está ligada à atual crise econômica do país, com ênfase nos altos preços dos alimentos e nos custos de vida, além da crescente insatisfação com a segurança pública.

Esse aumento na rejeição não se restringe a uma única região, mas é especialmente marcante no Norte e no Nordeste, áreas onde Lula sempre teve grande apoio. No entanto, esses índices de rejeição também aumentaram nessas regiões, com 58% no Norte e 53,5% no Sudeste. A perda de popularidade de Lula no Nordeste, que sempre foi uma de suas bases eleitorais mais fortes, é apontada como um dos maiores desafios para o governo.

No primeiro turno, Lula também aparece com um desempenho abaixo do esperado. Em todos os cenários analisados, o ex-presidente não ultrapassou os 34% dos votos, o que sugere que o PT está chegando ao seu "teto" eleitoral, uma situação similar à vivida nas eleições de Fernando Henrique Cardoso, quando o partido enfrentava dificuldades para conquistar um apoio significativo além dessa marca.

Apesar dos esforços do governo para melhorar sua imagem, como a contratação de novos marqueteiros e campanhas focadas na recuperação da popularidade, a falta de resultados palpáveis na economia tem sido um fator negativo. Especialistas apontam que, enquanto não houver uma redução nos preços dos alimentos e no custo de vida, é improvável que o presidente consiga reverter sua situação eleitoral de forma substancial.

Os próximos meses serão decisivos para o governo de Lula, que terá um tempo limitado para tentar reverter o quadro atual. A principal estratégia para recuperar sua popularidade seria a adoção de medidas econômicas eficazes, como a redução de impostos sobre produtos essenciais e o aumento de programas sociais, que poderiam impactar diretamente o bolso dos eleitores.

O cenário eleitoral para 2026 segue em constante transformação, mas, com o aumento da rejeição e a crise econômica, a reeleição de Lula parece cada vez mais difícil. Para garantir suas chances de vitória, o presidente precisará, sem dúvida, focar em solucionar questões econômicas e sociais de forma eficaz.


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