VÍDEO: PAI DE SANTO DE ANITTA SE UNE A PADRES, PASTORES E RABINOS NA PAULISTA PARA PEDIR ANISTIA DO 8 JANEIRO
A Avenida Paulista foi palco neste domingo (6) de uma manifestação que uniu representantes religiosos de diferentes crenças em um apelo conjunto pela anistia dos detidos pelos atos de 8 de Janeiro, em Brasília. A mobilização, convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, contou com a presença de líderes do catolicismo, protestantismo, judaísmo e das religiões de matriz africana, incluindo o pai de santo conhecido por acompanhar a cantora Anitta.
Com discursos voltados à reconciliação, ao perdão e à justiça, os líderes religiosos subiram ao trio elétrico e realizaram preces, cantos e mensagens direcionadas ao público, que lotou a via. A diversidade espiritual foi um dos destaques do evento, que buscou dar ao ato político uma dimensão de apelo humanitário e moral.
Os participantes do evento carregavam símbolos de suas respectivas crenças, como terços, menorás, colares religiosos e imagens sacras, todos misturados a bandeiras do Brasil e faixas pedindo a libertação dos condenados. A união dessas lideranças espirituais foi interpretada como uma tentativa de mostrar que a causa da anistia vai além da esfera política, tocando em valores como compaixão e revisão de julgamentos severos.
O pai de santo que acompanha Anitta foi um dos nomes mais comentados no local, justamente por representar uma religião historicamente afastada de movimentos conservadores. Sua presença ao lado de padres, pastores e rabinos sinalizou um esforço para ampliar a representatividade da manifestação e reforçar o apelo por um olhar mais humano sobre os processos relacionados ao 8 de Janeiro.
Apesar do caráter político do ato, os discursos proferidos por líderes religiosos evitaram ataques diretos às instituições. Em vez disso, o foco esteve na necessidade de diálogo, na crítica à rigidez das punições e na defesa de que os presos devem ter o direito a uma segunda chance. O argumento central foi de que o perdão é um princípio presente em todas as religiões e que a justiça deve ser acompanhada de equilíbrio.
Os organizadores consideraram a presença de representantes de diferentes religiões como um passo importante para ampliar o debate público sobre o tema. Também afirmaram que atos semelhantes devem ser realizados em outras cidades nas próximas semanas, com o objetivo de sensibilizar o Judiciário e o Congresso Nacional.
A manifestação terminou de forma pacífica, com orações conjuntas e palavras de ordem em favor da liberdade dos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Para os participantes, o evento marcou um momento de união rara entre diferentes tradições religiosas, todas reunidas em torno de um mesmo propósito: o pedido de anistia em nome da justiça e da reconciliação nacional.
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