VÍDEO: POLÍTICO DE ESQUERDA É AGREDIDO POR FUNCIONÁRIOS EM LOJA NA ESPANHA


Víctor Sáez, vereador de 32 anos e membro do Partido Socialista, foi agredido em uma loja de kebab localizada em Múrcia, na Espanha, em um incidente que está sendo tratado como um crime de ódio. O ataque ocorreu após o político, que é responsável pelas áreas de juventude, turismo, festas e direitos LGBTQIA+ em Lorquí, ser insultado e espancado por funcionários do estabelecimento. Durante o incidente, o vereador sofreu ferimentos nas mãos e no pé, sendo atendido por uma ambulância e levado ao hospital.

O conflito começou quando Sáez pediu a chave do banheiro da loja e foi informado de maneira errada de que o local estava fechado. Ao solicitar a ata governamental de reclamações, ele foi ameaçado e atacado pelo proprietário e outros empregados do estabelecimento. O vereador relatou que o dono do local chegou a se lançar sobre ele, dizendo que o mataria.

O ataque aconteceu durante a festa popular Bando da Horta, evento tradicional da cidade, e rapidamente gerou indignação. Sáez registrou o momento da agressão em vídeo, que circulou pelas redes sociais, e também divulgou o nome e o endereço da loja, afirmando que não permaneceria em silêncio diante do ocorrido. A agressão foi denunciada às autoridades, que começaram a investigar o caso.

O incidente gerou fortes reações, com diversas lideranças políticas expressando apoio a Sáez. Francisco Lucas Ayala, secretário-geral do Partido Socialista de Múrcia, classificou o ataque como "injustificável" e demonstrou solidariedade ao vereador. Pencho Soto, também membro do PSOE, criticou a postura do governo regional, acusando-o de desrespeitar as leis de proteção aos direitos LGBTQIA+ e de ceder à pressão da extrema direita, que, segundo ele, fomenta a intolerância.

O Ministério da Igualdade da Espanha, por meio da direção-geral LGBTQIA+, também se manifestou, oferecendo apoio a Sáez e responsabilizando os discursos políticos que minimizam direitos fundamentais pela crescente violência contra minorias. O diretor da instituição, Julio del Valle, ressaltou que tais discursos contribuem para a marginalização e o aumento da violência contra pessoas LGBTQIA+.


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