VÍDEO: VIRALIZA VÍDEO EM QUE CHATGPT NEGA INOCÊNCIA DE LULA


Um vídeo que vem ganhando destaque nas redes sociais nos últimos dias provocou intensa discussão sobre política nacional, o papel das tecnologias e a forma como informações são utilizadas no debate público. Na gravação, o terapeuta Paulo Cardoso interage com o ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial, fazendo perguntas relacionadas a temas políticos polêmicos e compartilhando as respostas recebidas.

Durante o vídeo, Paulo questiona a IA sobre assuntos como corrupção entre políticos brasileiros, o histórico judicial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e as indicações de ministros para o Supremo Tribunal Federal. As respostas apresentadas são usadas pelo autor da gravação para destacar o que ele considera serem verdades ignoradas ou distorcidas por setores ligados ao governo federal, especialmente aqueles alinhados ideologicamente à esquerda.

O conteúdo rapidamente se espalhou nas redes, especialmente entre perfis e páginas de viés oposicionista. O tom adotado no vídeo é crítico, e as respostas geradas pelo ChatGPT são apresentadas como uma forma de contestar narrativas dominantes em determinados círculos políticos. A iniciativa acabou provocando reações diversas entre os internautas, divididos entre apoio à exposição dos fatos e críticas ao uso parcial de informações obtidas por meio de tecnologia.

O vídeo também reacendeu o debate sobre a figura de Lula, que teve condenações anuladas por instâncias superiores, embora os fatos relacionados aos processos continuem sendo motivo de debate político. A gravação menciona ainda o papel do presidente nas nomeações para o STF, insinuando um alinhamento político com parte da corte, o que também é motivo frequente de críticas por parte da oposição.

A popularização do vídeo evidencia o impacto que ferramentas como o ChatGPT têm exercido na sociedade, inclusive na forma como cidadãos se informam, opinam e constroem suas percepções sobre temas complexos. A facilidade de acesso à inteligência artificial tem permitido que usuários de diferentes perfis recorram à tecnologia para validar suas ideias ou questionar versões oficiais dos acontecimentos.

Por outro lado, especialistas alertam que o uso dessas ferramentas exige responsabilidade. As respostas da IA são geradas com base em grandes volumes de dados, refletindo o que já está disponível em registros públicos e fontes diversas. No entanto, esses conteúdos podem ser interpretados de forma parcial ou utilizados para reforçar discursos prontos, muitas vezes sem a devida contextualização.

O episódio protagonizado por Paulo Cardoso se insere em um cenário mais amplo, onde tecnologia e política se cruzam de maneira cada vez mais frequente. O uso da inteligência artificial para levantar temas delicados não apenas amplia o alcance de certos debates, como também impõe o desafio de discernir entre informação, opinião e manipulação.

Em meio a esse novo ambiente digital, o vídeo levanta questionamentos importantes sobre como dados e ferramentas tecnológicas estão sendo utilizados em disputas narrativas, e até que ponto essas interações influenciam a opinião pública e o cenário político brasileiro.


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