Pouco antes da alta hospitalar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que passou 22 dias internado devido a complicações intestinais, um episódio de tensão entre seus apoiadores chamou atenção e expôs fissuras no grupo que o segue com fervor. O caso envolveu o advogado Edivaldo Duarte, conhecido nas redes como “Edivaldo Defensor”, e o bispo Fernando Fé, figura presente em manifestações bolsonaristas. A troca de acusações entre os dois terminou em confusão e culminou em agressão física.
Confira detalhes no vídeo:
O episódio ocorreu nas proximidades do hospital onde Bolsonaro estava internado, em meio à movimentação de apoiadores que aguardavam notícias sobre o estado de saúde do ex-presidente. O clima já era de expectativa, uma vez que circulavam rumores sobre a alta médica de Bolsonaro. Foi nesse ambiente tenso que os dois influenciadores protagonizaram o desentendimento.
Testemunhas relatam que, após um início de discussão acalorada, Duarte e Fernando Fé passaram a trocar acusações sobre a conduta de cada um no movimento bolsonarista. As divergências, segundo quem acompanhava, pareciam refletir disputas por protagonismo nas redes sociais e influência entre os seguidores de Bolsonaro. Edivaldo, advogado atuante em causas conservadoras, e Fernando, líder religioso com presença marcante em cultos e atos públicos, divergiram sobre estratégias e posicionamentos relacionados à defesa do ex-presidente e à condução de pautas da direita.
A discussão rapidamente escalou e, em meio à aglomeração de pessoas que filmavam e transmitiam a cena ao vivo, houve agressão. Edivaldo Duarte foi empurrado e sofreu socos, sendo amparado por pessoas próximas que tentaram conter a confusão. A agressão física não foi premeditada, segundo os envolvidos, mas fruto de um acirramento emocional. Ainda assim, o episódio gerou ampla repercussão nos grupos bolsonaristas, especialmente nas redes sociais.
O incidente ocorre em um momento delicado para o ex-presidente, que ainda enfrenta desafios judiciais e políticos, além das preocupações com sua saúde. O episódio expôs a crescente fragmentação entre apoiadores e a dificuldade de articulação em torno de lideranças consolidadas no campo bolsonarista. A falta de coesão, cada vez mais visível, levanta questionamentos sobre o futuro político do movimento, especialmente sem uma liderança forte no cenário institucional.
Mesmo após a confusão, nem Duarte nem Fernando Fé deram declarações formais à imprensa. Ambos continuaram ativos nas redes, cada um apresentando sua versão dos fatos. Seguidores se dividiram, enquanto vídeos do momento circulavam com diferentes interpretações sobre quem teria iniciado a briga. O episódio virou combustível para debates internos e para a mídia, que acompanha os desdobramentos do universo bolsonarista com atenção.
A alta de Bolsonaro ocorreu horas depois do tumulto, e ele deixou o hospital sem comentar diretamente o incidente entre seus apoiadores. O caso, no entanto, já havia deixado uma marca nos bastidores do movimento que o sustenta, revelando rachaduras internas e disputas por espaço em um campo político marcado por forte personalismo e fidelidade a uma figura central.
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