Na tarde desta sexta-feira (23/5), uma cena de revolta e desespero tomou conta do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), no Distrito Federal. Duas mulheres, indignadas com a demora no atendimento médico, usaram pedaços grandes de madeira para tentar quebrar a porta do pronto-socorro da unidade. O episódio, presenciado por dezenas de pessoas, foi registrado em vídeo por pacientes e acompanhantes que aguardavam atendimento.
Confira detalhes no vídeo:
O hospital estava lotado no momento do incidente, o que agravou ainda mais a tensão no local. Nas gravações feitas por testemunhas, é possível ver que havia vigilantes no hospital, mas eles recuaram diante da ação agressiva. Aparentemente, estavam despreparados para conter a situação sem apoio da segurança pública.
Uma das mulheres envolvidas gritava que seu filho estava passando mal e exigia atendimento imediato. A aflição demonstrada reforça o drama enfrentado por muitas famílias que, além de lidarem com problemas de saúde, enfrentam a morosidade e a superlotação dos serviços públicos. Até o momento, não há confirmação sobre o estado de saúde da criança ou se ela recebeu atendimento médico após o tumulto.
A confusão levou à intervenção da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que foi acionada para controlar a situação. Inicialmente, a guarnição conseguiu acalmar os ânimos e restabelecer a ordem, mas, logo após deixar o local, novos episódios de depredação ocorreram. Segundo a PM, três pessoas passaram a chutar portas, quebrar objetos e ameaçar funcionários e seguranças do hospital.
A corporação retornou à unidade após novo chamado e iniciou buscas para identificar os envolvidos nos atos de vandalismo. Até o momento, ninguém foi preso e os autores dos danos não foram identificados formalmente. A polícia permanece na área para garantir a segurança de pacientes e funcionários, e para prevenir novas ocorrências.
A administração do hospital, sob responsabilidade do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. A ausência de resposta por parte da entidade contribui para o clima de insatisfação entre os usuários do sistema de saúde, que frequentemente relatam demora no atendimento e estrutura precária.
O caso evidencia não apenas o estado crítico do atendimento no hospital, mas também o colapso emocional de pacientes que recorrem a medidas extremas diante da falta de respostas e de estrutura. A superlotação, a ausência de profissionais suficientes e a sobrecarga dos serviços criam um ambiente propício a episódios como este, que colocam em risco tanto os pacientes quanto os trabalhadores da saúde.
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