BRASIL: EVENTO DE PREFEITURA DE CAPITAL TEM PEIXES MORTOS


A tradicional pescaria do feriado de 1º de Maio, realizada em Macapá e organizada pela prefeitura da capital amapaense, gerou repercussão nas redes sociais e levantou questionamentos sobre a forma como o evento foi conduzido neste ano. Imagens que circularam na internet mostram dezenas de pessoas dentro da água capturando peixes mortos com as mãos, levantando dúvidas sobre a qualidade dos animais distribuídos e as condições sanitárias da ação.

Confira detalhes no vídeo:

O evento, promovido anualmente para comemorar o Dia do Trabalhador, costuma reunir milhares de pessoas em busca de pescado gratuito. A prática se consolidou como uma tradição local e é aguardada por muitas famílias de baixa renda que veem na distribuição uma forma de garantir alimento durante o feriado. No entanto, as cenas registradas em vídeo neste ano causaram surpresa e preocupação. Em vez de uma pescaria com peixes vivos soltos no lago, como em edições anteriores, as imagens mostraram a população recolhendo peixes aparentemente mortos ou em estado de inanição, muitos já boiando na superfície.

As gravações, feitas por participantes e espectadores, viralizaram e colocaram em pauta a maneira como a atividade foi planejada. Nas redes sociais, internautas questionaram a origem dos peixes, as condições da água e se houve falhas no transporte ou armazenamento dos animais antes de serem soltos. A situação gerou críticas sobre a falta de cuidados sanitários e de fiscalização adequada por parte da prefeitura.

A pescaria de 1º de Maio geralmente acontece em um lago artificial preparado previamente para o evento, onde toneladas de peixe são despejadas para que os moradores possam pescar livremente. O objetivo declarado da ação é proporcionar lazer e acesso ao alimento em uma data simbólica para os trabalhadores. No entanto, a percepção de que os peixes já estavam mortos antes do início da atividade provocou reações negativas e levantou suspeitas sobre possíveis irregularidades no manuseio e na distribuição do pescado.

Moradores relataram que o forte odor vindo da água e o aspecto dos animais retirados do lago indicavam que algo estava fora do normal. A situação, que deveria representar um momento festivo, acabou sendo marcada por cenas desconfortáveis de pessoas se aglomerando na água turva para recolher o que conseguissem. Crianças, adultos e idosos participaram da ação, muitos sem qualquer tipo de proteção, como luvas ou botas, o que aumentou a preocupação com eventuais riscos à saúde pública.

A prefeitura de Macapá ainda não se pronunciou oficialmente sobre os vídeos e as críticas, mas a expectativa é de que um esclarecimento seja emitido nos próximos dias. Enquanto isso, o caso segue gerando debate sobre a responsabilidade do poder público em garantir a segurança e a dignidade em eventos voltados para a população, especialmente os que envolvem distribuição de alimentos.

O episódio reacende discussões sobre a organização de ações sociais e a necessidade de planejamento adequado, transparência e respeito às normas sanitárias, mesmo em atividades festivas.

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