O debate na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados trouxe à tona duras críticas ao governo Lula, especialmente no que diz respeito à defesa da soberania nacional e à condução da política externa brasileira. O deputado Nikolas Ferreira questionou duramente o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, criticando a postura adotada pelo Executivo em relação a temas sensíveis de soberania e segurança nacional.
Confira detalhes no vídeo:
Durante a audiência, Nikolas Ferreira confrontou o ministro sobre as narrativas frequentemente repetidas pela extrema-esquerda, que acusam conservadores de ataques à soberania brasileira ao buscarem apoio internacional em diferentes questões. O deputado chamou atenção para o que considera uma dupla moral do governo, lembrando casos emblemáticos em que figuras ligadas à esquerda recorreram a organismos e governos estrangeiros para tratar de assuntos internos do Brasil, sem sofrer qualquer investigação ou crítica semelhante.
Entre os exemplos citados estão as solicitações da primeira-dama ao governo chinês para regular conteúdos relacionados ao país, pedidos de ajuda da campanha de Lula junto aos Estados Unidos durante as eleições de 2022, e as denúncias levadas à Organização das Nações Unidas (ONU) e à Organização dos Estados Americanos (OEA) por autoridades ligadas ao PT em momentos como a investigação da Lava Jato e o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O deputado questionou por que essas ações não foram consideradas ameaças à soberania nacional, enquanto iniciativas similares feitas por políticos conservadores foram severamente criticadas.
Nikolas Ferreira também criticou a retórica do presidente Lula em relação ao ex-presidente americano Donald Trump, ao citar uma declaração polêmica sobre o governo norte-americano ser uma nova face do nazismo. O deputado perguntou ao ministro se essa posição ainda era mantida, ironizando a postura do governo diante de lideranças estrangeiras com visões divergentes.
Outro ponto forte da crítica foi a seletividade do governo em classificar grupos como terroristas. Ferreira destacou a facilidade com que cidadãos brasileiros que participaram das manifestações de 8 de janeiro foram rotulados como terroristas, enquanto organizações criminosas e grupos armados presentes no país não recebem o mesmo tratamento oficial. Para ele, essa diferença de tratamento demonstra uma indignação seletiva que prejudica o povo brasileiro e fragiliza a imagem do país.
O deputado Luiz Philippe de Orléans e Bragança também se manifestou na comissão, ressaltando a perda do legado diplomático brasileiro, especialmente o princípio do soberanismo defendido por figuras históricas como o Barão do Rio Branco. Ele criticou o que chamou de subserviência do governo a acordos multilaterais que, segundo ele, podem comprometer a autonomia do Brasil na arena internacional.
Orléans e Bragança chamou atenção para a influência crescente dos BRICS e sua ideologia, questionando se o atual ministro se alinha a esse novo modelo multipolar ou se mantém fiel ao tradicionalismo diplomático brasileiro. Ele advertiu sobre os riscos da omissão brasileira em reconhecer certos grupos criminosos como organizações terroristas, alertando para possíveis consequências diplomáticas graves.
Entre essas consequências, o deputado apontou a possibilidade de os Estados Unidos tomarem medidas severas contra essas organizações, o que poderia envolver o Brasil em conflitos diretos. Além disso, a questão dos vistos e a imagem internacional dos cidadãos brasileiros poderiam ser afetadas negativamente, já que o país passaria a ser visto como refúgio de grupos terroristas. Segundo ele, essa postura de omissão fragiliza a cidadania brasileira no exterior e compromete a segurança nacional.
O encontro na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional evidenciou o clima de crítica intensa à política externa do governo Lula, com parlamentares conservadores denunciando uma postura que consideram permissiva, contraditória e prejudicial para a defesa da soberania e da segurança do Brasil no cenário global.
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