Na manhã desta sexta-feira, durante depoimento prestado no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da investigação sobre uma suposta tentativa de golpe envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, declarou que jamais presenciou qualquer conversa ou articulação golpista por parte do ex-presidente, antes ou depois das eleições de 2022. Segundo ele, Bolsonaro nunca mencionou nem tocou no assunto de golpe durante seu período no ministério ou em encontros posteriores.
Confira detalhes no vídeo:
O depoimento de Tarcísio, que durou cerca de dez minutos, foi realizado sem que os ministros Alexandre de Moraes e Paulo Gonete fizessem perguntas. O governador reforçou que não teve qualquer conhecimento de planos que envolvessem tentativa de ruptura democrática, afastando as alegações que circulam nas investigações.
Além de Tarcísio de Freitas, o senador Ciro Nogueira, presidente do Partido Progressista (PP) e ex-chefe da Casa Civil durante o governo Bolsonaro, também prestou depoimento no STF na mesma manhã, negando ter ouvido qualquer menção a planos golpistas por parte do ex-presidente. Nogueira destacou que não presenciou nenhuma conversa ou ação que indicasse uma tentativa de golpe de estado.
A investigação envolve diversos episódios supostamente relacionados a uma trama para desestabilizar o processo eleitoral e a ordem democrática. No entanto, os depoimentos recentes têm reforçado a ausência de provas concretas que liguem Bolsonaro e seus aliados a tais ações.
Paralelamente, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste em até cinco dias sobre um recurso apresentado pelo general Walter Braga Neto, que tenta revogar sua prisão preventiva. Braga Neto teve sua prisão mantida na semana anterior, com Moraes argumentando que sua liberdade poderia representar risco à investigação e à continuidade da ação penal.
A manutenção da prisão preventiva de Braga Neto tem sido vista por alguns como indicativo da seriedade das acusações, enquanto críticos apontam que a medida é parte de um processo político e judicial controverso. A prisão do general levanta discussões jurídicas importantes sobre os prazos para apresentação de denúncias e os limites da atuação da PGR.
O contexto político tem gerado grande polarização, com manifestações acaloradas tanto de apoiadores quanto de opositores. O episódio reforça a tensão existente entre diferentes poderes e grupos políticos no país.
Enquanto isso, o Supremo Tribunal Federal segue conduzindo as investigações e audiências com o objetivo de esclarecer os fatos e garantir o cumprimento da lei. A expectativa é que novas fases do processo tragam mais informações e contribuam para a conclusão da apuração.
A sociedade acompanha atentamente os desdobramentos, ciente da importância do caso para a democracia brasileira e o futuro político do país. O debate sobre os limites do exercício do poder e o respeito às instituições continua no centro das discussões nacionais.
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