BRASIL: SENADOR MAGNO MALTA DESMENTE NARRATIVA DE PETISTAS, ENFRENTA LULA E DENUNCIA SABOTAGEM DE CPI


Durante uma sessão no Senado dedicada a questionamentos ao ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, o senador Magno Malta protagonizou um intenso embate político ao rebater argumentos do ministro sobre as denúncias de fraudes envolvendo aposentados. A discussão teve como foco o escândalo de empréstimos consignados, que movimenta o debate público desde que veio à tona com ampla cobertura da imprensa.

Confira detalhes no vídeo:

O ministro da Previdência tentou atribuir a origem das irregularidades ao período do governo Bolsonaro, ressaltando que a atual gestão teria agido de forma contundente para interromper as práticas fraudulentas. Em resposta, Malta criticou a tentativa de “recontar a história” com viés político e acusou o governo Lula de só ter tomado providências após o caso ganhar notoriedade nos veículos de comunicação.

O senador utilizou gráficos e dados para argumentar que as irregularidades não começaram no governo anterior, mas que se intensificaram já durante o atual mandato. Ele apontou que a gestão de Jair Bolsonaro teve queda nos registros de fraudes, enquanto os casos dispararam sob o comando do presidente Lula. Segundo ele, o governo só atuou quando a pressão pública se tornou insustentável.

Durante sua fala, Malta ironizou uma apresentação feita por aliados do governo e apresentou um gráfico alternativo, com dados a partir de 2016, ainda na gestão de Michel Temer. O gráfico indicava, segundo ele, crescimento constante até a queda no governo Bolsonaro e um salto expressivo no volume de irregularidades já sob a gestão petista. Com tom crítico, questionou a tentativa de responsabilizar unicamente a gestão anterior.

O senador também recordou episódios passados envolvendo o Partido dos Trabalhadores e a Previdência Social. Ele mencionou o ex-ministro Paulo Bernardo, que chegou a ser preso em investigações sobre fraudes com empréstimos consignados durante um governo petista anterior. Para Malta, há um padrão que se repete, indicando que o problema é antigo e recorrente dentro do partido.

Ainda durante o debate, Magno Malta criticou a postura do governo em relação à proposta de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso. Embora o governo alegue interesse na apuração, o senador afirmou que parlamentares da base se recusaram a apoiar oficialmente a criação da CPI. Ele sugeriu que, em vez de apoiar a investigação, a intenção do grupo seria bloquear apurações mais profundas, evitar convocações e impedir a quebra de sigilos bancários e telefônicos de envolvidos.

Em um discurso com referências a episódios anteriores da política brasileira, Malta comparou o atual escândalo a velhos casos de corrupção. A seu ver, o que ocorre hoje é um “revival” das antigas práticas que, segundo ele, já assombraram o país em escândalos como o mensalão e a Lava Jato. Para o senador, trata-se de um crime reiterado contra os mais vulneráveis — os aposentados.

A sessão evidenciou os conflitos entre oposição e governo no tratamento das denúncias, refletindo o ambiente tenso que se mantém no Congresso Nacional diante de acusações de corrupção e disputas narrativas sobre responsabilidade.

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