MUNDO: EX-PRESIDENTE DA ARGENTINA REVELA SUGESTÃO DE TRUMP PARA O PAÍS “DOMINAR” NAÇÃO VIZINHA


Durante uma recente declaração, o ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, recordou uma polêmica sugestão feita pelo então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante a cúpula do G20 realizada em 2018. Segundo Macri, Trump teria sugerido que a Argentina deveria buscar dominar o Chile para garantir uma saída para os oceanos Atlântico e Pacífico, ampliando assim suas fronteiras marítimas e sua posição geopolítica na América do Sul.

Confira detalhes no vídeo:

A cúpula do G20, que reúne as principais economias do mundo para discutir temas econômicos e políticos globais, foi palco para essa conversa entre os líderes. A lembrança de Macri sobre a fala de Trump causou surpresa e repercussão, pois a proposta, ainda que feita em tom informal, envolve uma questão extremamente sensível para a região — a soberania territorial.

O Chile e a Argentina são países vizinhos que compartilham uma extensa fronteira e um histórico de relações complexas. Embora ambos sejam aliados na América do Sul, disputas territoriais ocorreram no passado, principalmente em regiões fronteiriças e sobre o controle do Estreito de Magalhães e áreas da Patagônia. No entanto, desde meados do século XX, essas divergências têm sido tratadas de forma diplomática, reforçando o respeito mútuo pela integridade territorial de cada nação.

A sugestão de Trump, que indicava uma mudança radical nesse equilíbrio, gerou debates sobre o impacto geopolítico e diplomático que poderia causar na região. Caso fosse levada a sério, a proposta colocaria em risco a estabilidade entre os dois países e poderia desestabilizar alianças regionais importantes, como o Mercosul e a Aliança do Pacífico.

Do ponto de vista estratégico, ter acesso aos dois oceanos representa uma vantagem significativa para qualquer país, facilitando o comércio internacional, o acesso a rotas marítimas estratégicas e o fortalecimento da influência regional. A Argentina, historicamente, possui uma saída para o Oceano Atlântico, enquanto o Chile controla uma extensa faixa litorânea no Pacífico. A integração desses acessos poderia ampliar a capacidade logística e econômica, mas sem a necessidade de confrontos ou domínios territoriais, mas sim por meio de acordos bilaterais ou regionais.

A recordação dessa declaração reacende o debate sobre a importância da diplomacia e do respeito entre nações, especialmente em um continente onde as fronteiras são resultado de longos processos históricos e culturais. A soberania nacional é um tema sensível, e qualquer sugestão de dominação territorial pode gerar tensões que afetam a paz regional.

Atualmente, tanto a Argentina quanto o Chile mantêm relações diplomáticas estáveis e cooperam em diversos setores, incluindo comércio, segurança e meio ambiente. A região da Patagônia, que é próxima à fronteira entre os dois países, é uma área de interesse ambiental e turístico, e tem sido palco de esforços conjuntos para preservar seus ecossistemas únicos.

O episódio lembrado por Macri também reforça a importância das lideranças políticas exercerem responsabilidade ao tratar de temas internacionais, evitando comentários que possam ser interpretados como ameaças ou propostas de conflito.

Assim, embora a sugestão de Trump tenha sido feita há alguns anos e provavelmente em tom descontraído, sua lembrança serve para destacar a complexidade das relações internacionais e o papel fundamental da diplomacia para a resolução pacífica de disputas. O respeito mútuo entre Argentina e Chile continua sendo essencial para o desenvolvimento da América do Sul, preservando a estabilidade e o progresso regional.

A discussão sobre acesso aos oceanos e controle territorial permanece relevante para os países da região, mas dentro de um cenário pautado pelo diálogo e pela cooperação, sem ameaças à soberania e à paz entre as nações.

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