MUNDO: JUÍZA DE ESQUERDA DERRUBA MEDIDA DE TRUMP SOBRE UNIVERSITÁRIOS


Uma decisão do governo Trump que proibia a Universidade de Harvard de matricular novos estudantes estrangeiros foi temporariamente suspensa por uma juíza federal dos Estados Unidos. A magistrada considerou a medida inconstitucional, bloqueando a ação da Casa Branca que afetava uma das instituições de ensino mais prestigiadas do mundo.

Confira detalhes no vídeo:

A polêmica começou quando a secretária de Segurança Nacional dos EUA revogou a autoridade de Harvard para aceitar alunos internacionais, uma decisão que gerou forte reação por parte da universidade. Em resposta, Harvard entrou com uma ação judicial contra o governo, contestando a legalidade da medida.

Este episódio é mais um capítulo da disputa entre o governo Trump e Harvard, que resiste a se submeter a supervisão federal nas questões de admissões e contratações. O governo, por sua vez, ameaçou revisar bilhões de dólares em financiamento concedidos à universidade, congelando parte significativa das doações e contratos públicos.

Além das medidas financeiras, o governo Trump também deportou um pesquisador da Faculdade de Medicina de Harvard, aumentando ainda mais a tensão entre as partes. Após a decisão judicial desfavorável, o presidente manifestou publicamente sua insatisfação, citando os valores milionários já investidos na instituição e afirmando que Harvard precisaria mudar suas práticas.

A secretária de Segurança Interna acusou Harvard de promover violência e antissemitismo em seu campus, além de estabelecer vínculos com o Partido Comunista Chinês, o que teria motivado a restrição na matrícula de estudantes estrangeiros. Tais alegações foram rejeitadas pelo Ministério das Relações Exteriores da China, que destacou a importância da cooperação educacional bilateral, classificando as ações do governo americano como politização prejudicial às relações internacionais.

A possível perda de um quarto dos estudantes estrangeiros é um golpe significativo para Harvard, especialmente considerando que os estudantes chineses compõem mais de 20% da população internacional da universidade. Como as mensalidades cobradas são elevadas, a redução nesse número pode representar um impacto financeiro expressivo para a instituição.

O conflito entre o governo Trump e Harvard reflete uma disputa maior sobre autonomia acadêmica, política de imigração e relações internacionais. A suspensão da proibição temporária pela justiça representa um revés para o governo, mas o desenrolar desse embate ainda traz muitas incertezas para o futuro das universidades americanas e da presença de estudantes estrangeiros nos Estados Unidos.

Enquanto isso, Harvard e outras instituições de ensino permanecem atentas às mudanças nas políticas federais, que influenciam diretamente o perfil de seus alunos e os recursos disponíveis para pesquisa e desenvolvimento acadêmico. A decisão judicial demonstra a importância do equilíbrio entre a autonomia das universidades e a atuação do governo na definição de regras para o ensino superior.

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