O vulcão Kilauea, localizado na Ilha Grande do Havaí, protagonizou mais um episódio de intensa atividade neste domingo, 25 de maio. Esta foi a 23ª erupção registrada desde o início do monitoramento oficial, e, embora de curta duração, chamou a atenção pelo vigor das colunas de lava e cinzas expelidas. Segundo informações do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), a erupção teve início durante a tarde e encerrou-se de forma abrupta às 22h25, horário local (5h25 no horário de Brasília).
Confira detalhes no vídeo:
Durante o evento, duas fontes principais do vulcão estiveram ativas simultaneamente. A atividade na fonte norte foi interrompida às 21h48 (14h48 no Brasil), enquanto a fonte sul manteve a erupção até o encerramento do episódio, cerca de 40 minutos depois. As fontes lançaram jatos de lava em grandes proporções: a do norte alcançou alturas superiores a 300 metros, e a do sul chegou a ultrapassar os 250 metros.
Além da lava, uma densa pluma de cinzas se formou sobre a cratera Halemaʻumaʻu, localizada na parte sul da caldeira Kaluapele, no interior do Kilauea. A coluna de partículas vulcânicas atingiu cerca de 1.500 metros de altura, espalhando material sobre os arredores e cobrindo metade do fundo da cratera com fluxos incandescentes. A intensidade da erupção, embora limitada em duração, reforça o comportamento intermitente mas poderoso desse que é considerado o vulcão mais ativo do planeta.
Desde o fim de dezembro de 2024, o Kilauea tem mantido uma sequência de erupções curtas, com duração média de um dia, separadas por intervalos de inatividade que se estendem por vários dias. Esse padrão recente é compatível com ciclos anteriores do vulcão, que desde 1983 apresenta um histórico consistente de atividade eruptiva.
Ao longo de sua história, o Kilauea já causou mudanças significativas na geografia local. Um episódio marcante ocorreu em dezembro de 2005, quando uma parede rochosa na região costeira cedeu, abrindo um abismo de 18 metros. A lava então fluiu diretamente para o mar, solidificando-se e formando uma nova plataforma que expandiu o território da ilha.
Além de seu papel na transformação geológica do Havaí, o Kilauea integra um seleto grupo de vulcões que se destacam pela frequência e intensidade de suas erupções. Estão nesse grupo o Stromboli e o Etna, na Itália, o Monte Érebo, na Antártida, e o Piton de la Fournaise, localizado na ilha francesa de Reunião, no Oceano Índico.
Mesmo com o fim rápido da erupção mais recente, os especialistas continuam monitorando a área de forma contínua, atentos a qualquer sinal de nova atividade. A população local e os turistas são orientados a manter distância das zonas de risco, especialmente nas áreas próximas à cratera, onde os efeitos térmicos e a emissão de gases ainda podem representar perigo.
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