VÍDEO: ALCOLUMBRE TRAVA INVESTIGAÇÃO DE ROUBO DOS APOSENTADOS E PROTEGE LULA


A criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foi novamente adiada pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). A leitura do requerimento, etapa fundamental para a formalização da comissão, foi transferida para o dia 17 de junho. A justificativa apresentada por Alcolumbre é a falta de entendimento entre os parlamentares em relação aos vetos presidenciais que ainda precisam ser apreciados.

O adiamento provocou forte reação entre membros da oposição, que veem na decisão uma manobra para proteger o governo Lula (PT-SP) e evitar o avanço das apurações sobre irregularidades bilionárias no INSS. Para esses parlamentares, o atraso é mais uma tentativa de ganhar tempo e enfraquecer a pressão política em torno do caso, considerado grave por envolver desvios de recursos que afetam diretamente aposentados e segurados.

Desde o início do ano, deputados e senadores contrários ao governo vêm pressionando pela instalação da CPMI, sob o argumento de que as suspeitas de corrupção no sistema previdenciário são consistentes e exigem uma resposta institucional. Entre as denúncias estão pagamentos indevidos, concessões irregulares de aposentadorias e fraudes operadas por redes organizadas, supostamente com apoio de servidores públicos.

O impasse em torno da comissão também reacende críticas ao papel de Davi Alcolumbre na condução da agenda legislativa. Acusado de favorecer os interesses do Executivo em detrimento da autonomia do Congresso, o senador já foi alvo de protestos em outras ocasiões por postergar decisões que dependem de sua articulação. Para oposicionistas, o controle sobre o ritmo das deliberações prejudica a transparência e enfraquece o papel fiscalizador do Legislativo.

Nos bastidores, avalia-se que o governo federal busca ganhar tempo para organizar sua base e evitar desgastes mais profundos caso a CPMI seja instalada. Há temor de que a comissão se torne palco para disputas políticas acirradas e que fatos comprometedores venham à tona, prejudicando a imagem da gestão em um ano pré-eleitoral.

A sociedade civil também observa com atenção os desdobramentos da crise no INSS. O órgão, essencial para milhões de brasileiros, vem sendo alvo de críticas crescentes devido à lentidão nos atendimentos, falhas no sistema e agora denúncias de desvios de recursos. O congelamento da instalação da CPMI é visto como mais um capítulo da falta de respostas concretas por parte das autoridades.

Com a nova data marcada para a leitura do requerimento, a expectativa é de que as articulações políticas se intensifiquem nas próximas semanas. Resta saber se o prazo será respeitado ou se novas justificativas postergarão a criação da comissão, aprofundando a desconfiança de parte da população e alimentando o embate entre governo e oposição no Congresso Nacional.


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