O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou nas redes sociais após declarações polêmicas feitas pelo governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, do PT. Durante um discurso, o governador utilizou a expressão “ir para a vala” ao se referir a Bolsonaro e seus apoiadores, o que provocou forte repercussão entre parlamentares, juristas e internautas alinhados à direita. A resposta de Bolsonaro foi dura: ele acusou as instituições brasileiras de atuarem com parcialidade e de manterem uma postura permissiva diante de ataques vindos de setores ligados à esquerda.
Para Bolsonaro, o episódio revela um padrão já conhecido: manifestações radicais proferidas por figuras de esquerda são frequentemente ignoradas pela mídia e pelas autoridades, enquanto opositores são alvo de investigações, processos e punições severas, mesmo por declarações de menor impacto. O ex-presidente apontou a inexistência de medidas como abertura de inquéritos, ações da Polícia Federal ou manifestações do Supremo Tribunal Federal após o comentário do governador, o que, segundo ele, reforça o desequilíbrio no tratamento dado aos dois lados do espectro político.
Na opinião de Bolsonaro, permitir que lideranças utilizem discursos agressivos contra adversários sem qualquer tipo de responsabilização institucional contribui para alimentar a violência política e deslegitimar a democracia. Ele criticou o que classificou como "tolerância seletiva" e afirmou que essa postura compromete a credibilidade das instituições e incentiva comportamentos autoritários.
O ex-presidente também aproveitou o momento para reforçar a convocação de seus apoiadores a participarem da manifestação marcada para o dia 7 de maio, em Brasília. O ato está sendo organizado com o objetivo de pedir anistia para pessoas presas por envolvimento em protestos e manifestações associadas a seu grupo político, que segundo ele foram injustamente criminalizadas. Bolsonaro disse que tentará comparecer, dependendo de sua condição de saúde.
O comentário do governador Jerônimo Rodrigues repercutiu amplamente na internet. Diversos usuários acusaram o petista de fazer um discurso que incita ao ódio e à exclusão de opositores políticos. Para muitos, o uso do termo “vala” ultrapassa o limite da liberdade de expressão e deveria ser tratado com seriedade pelas autoridades competentes.
A situação gerou ainda comparações com casos recentes em que cidadãos comuns, jornalistas e parlamentares foram alvos de ações judiciais por falas consideradas ofensivas ou antidemocráticas, mesmo que em contextos muito menos graves. Juristas e políticos da oposição acusaram o sistema judicial de atuar com viés ideológico, protegendo simpatizantes do governo atual e punindo seletivamente críticos e adversários.
Com a tensão crescente entre os poderes e a proximidade da manifestação do dia 7, o clima político segue marcado por forte polarização. O episódio envolvendo o governador da Bahia e a reação de Bolsonaro refletem um cenário de embates cada vez mais intensos entre esquerda e direita, alimentado por discursos inflamados, disputas institucionais e a luta por narrativas que moldam a opinião pública.
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