VÍDEO: CORREIOS PREPARA CORTE DE SALÁRIOS PARA TENTAR REVERTER PREJUÍZO BILIONÁRIO SOB GESTÃO LULA


Com um prejuízo de R$ 2,6 bilhões acumulado em 2024, os Correios divulgaram um plano de reestruturação financeira que visa reequilibrar o orçamento da empresa. As medidas, apresentadas como necessárias para conter a crise, não foram bem recebidas pelos empregados da estatal, pois envolvem mudanças significativas nas condições de trabalho, como redução de jornada, corte proporcional de salários, suspensão de férias e o fim do home office.

A proposta da empresa incentiva os funcionários a aderirem voluntariamente à redução da carga horária, o que implica, automaticamente, em menor remuneração mensal. Essa alternativa é vista pela direção como uma maneira de diminuir o peso da folha de pagamento, uma das maiores despesas fixas da companhia. Outro ponto polêmico é a suspensão temporária das férias, que busca manter a produtividade durante o período de recuperação.

O plano também determina o encerramento do regime de trabalho remoto, o que exige o retorno integral ao ambiente presencial. Segundo a gestão da empresa, essa mudança tem como objetivo fortalecer o controle sobre os processos internos e melhorar o desempenho geral dos serviços prestados. A decisão, no entanto, tem gerado desconforto entre os funcionários que, desde a pandemia, se adaptaram ao modelo híbrido ou remoto.

Além das medidas diretamente voltadas aos trabalhadores, a estatal pretende revisar contratos com prestadores de serviço, renegociar dívidas pendentes e cortar gastos em áreas consideradas menos estratégicas. O objetivo é reduzir despesas operacionais e direcionar os recursos disponíveis para manter os serviços prioritários em funcionamento.

A empresa reconhece que o aumento das despesas em 2023 foi determinante para o déficit atual. Entre os fatores apontados, estão os custos crescentes com logística, manutenção da estrutura física e investimentos em tecnologia que não geraram retorno imediato. Ao mesmo tempo, a queda no volume de envio de correspondências tradicionais, resultado direto da digitalização dos serviços, afetou negativamente a arrecadação.

Embora os Correios tenham ampliado a presença no setor de entregas do comércio eletrônico, a concorrência com empresas privadas, que operam com maior agilidade e estrutura mais enxuta, tem dificultado o crescimento da receita. A estatal enfrenta o desafio de modernizar sua operação em um ambiente cada vez mais competitivo, mas sem margem de investimento no atual cenário financeiro.

Para a administração da empresa, o pacote de ajustes representa um esforço para evitar medidas mais severas, como demissões em larga escala ou fechamento de unidades. No entanto, os impactos sobre os trabalhadores já geram reações. Entidades representativas da categoria organizam debates e articulações para contestar as mudanças e buscar soluções alternativas.

O plano dos Correios deixa claro o cenário delicado enfrentado pela estatal, que precisa equilibrar a sustentabilidade financeira com a manutenção de seus serviços e do bem-estar de seus funcionários. Os próximos meses serão decisivos para verificar se as ações adotadas surtirão efeito sem comprometer ainda mais o ambiente interno da empresa e a qualidade do atendimento ao público.


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