VÍDEO: DEPUTADO LEVA BEBÊ REBORN PARA O PLENÁRIO DA CÂMARA E FAZ PROTESTO


Durante sessão na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (20), o parlamentar Pastor Sargento Isidório (Avante-BA) falou sobre a popularização das bonecas reborn no Brasil, tema que tem despertado atenção e debates na sociedade. Levando uma dessas bonecas ao plenário, o deputado expôs seu ponto de vista, tentando equilibrar respeito às escolhas pessoais e crítica a certas práticas associadas ao uso desses brinquedos.

Com o objeto em seu colo, Isidório afirmou que o ato de brincar ou criar vínculos afetivos com bonecas reborn não deve ser encarado como algo errado ou pecaminoso. Entretanto, ele destacou que o apego a essas peças não pode substituir o cuidado necessário e urgente com crianças que vivem em situação de vulnerabilidade social, enfatizando a importância de políticas públicas e atenção real a esse grupo.

O deputado ressaltou que qualquer pessoa tem o direito de se relacionar afetivamente com as bonecas, desde que essa preferência não interfira nos serviços públicos essenciais. Criticou, no entanto, situações em que pessoas buscam atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS) ou pedem bênçãos religiosas para os brinquedos, ações que podem comprometer a eficiência dos serviços de saúde e causar distorções no âmbito religioso.

Isidório apontou que embora seja legítimo o afeto pelas bonecas reborn, práticas que sobrecarregam o sistema público de saúde ou geram confusão no campo religioso precisam ser evitadas, para garantir que os recursos e atendimentos sejam destinados prioritariamente a quem realmente necessita.

As bonecas reborn, conhecidas por seu realismo e detalhes que imitam bebês de verdade, têm conquistado um público crescente no Brasil e ao redor do mundo. Além de servirem como objetos de coleção, elas são usadas também para apoio emocional, terapia e passatempo. Contudo, a procura por atendimento hospitalar para as bonecas ou a realização de rituais com elas tem provocado controvérsias e debates sobre os limites dessas práticas.

A manifestação do deputado na Câmara colocou o tema em evidência no cenário político, levantando questionamentos sobre como conciliar o respeito às liberdades individuais com a necessidade de manter o funcionamento adequado dos serviços públicos, especialmente aqueles ligados à saúde e assistência social.

Além da dimensão social, a fala de Isidório destaca a importância de os gestores públicos refletirem sobre como lidar com novas demandas e comportamentos sociais que surgem com a evolução cultural. Ele chamou a atenção para a prioridade no uso dos recursos públicos, visando beneficiar efetivamente a população em situação de maior vulnerabilidade.

Em síntese, a discussão sobre as bonecas reborn no plenário revela um debate mais amplo sobre os desafios que mudanças culturais e hábitos modernos representam para a administração pública. O tema evidencia a necessidade de encontrar um equilíbrio entre o direito à liberdade individual e a responsabilidade coletiva no uso dos serviços do Estado.


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