VÍDEO: DEPUTADO MAURÍCIO MARCON SOBE O TOM E EXIGE CRIAÇÃO DE CPI QUE PODE COMPROMETER LULA


O deputado Maurício Marcon, signatário do pedido de abertura da CPI do INSS, falou sobre diversos temas relevantes durante sua participação no programa “Oeste Sem Filtro”. A entrevista abordou desde a análise dos atos do governo, até a situação dos aposentados e a possível instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar desvios no INSS.

Marcon criticou os atos comemorativos do primeiro de janeiro, destacando a dificuldade da esquerda em mobilizar público nas ruas, comparando a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com a do ex-presidente Jair Bolsonaro. Para o deputado, a atual gestão de Lula não consegue atrair grandes multidões, e isso reflete um governo que, segundo ele, falha em engajar o povo de forma genuína.

No bloco seguinte, a conversa se voltou para a CPI do INSS. Marcon detalhou o esquema de corrupção que envolvia sindicatos e organizações criminosas travestidas de entidades representativas. Ele explicou que, após a mudança na legislação que eliminou o desconto obrigatório de imposto sindical, esses grupos buscaram formas de continuar arrecadando recursos de maneira ilegal. O esquema afetava principalmente aposentados e pensionistas, especialmente os mais vulneráveis, como os idosos e aqueles com dificuldades de acesso à tecnologia e às agências do INSS.

Segundo o deputado, os desvios ultrapassam os 6 bilhões de reais, e é difícil acreditar que apenas algumas poucas pessoas estivessem envolvidas. Ele afirmou que, devido à magnitude do esquema, é provável que haja altos membros da República que, se não participaram diretamente, ao menos fecharam os olhos para o ocorrido. Para Marcon, a instalação da CPI é essencial para aprofundar a investigação e identificar os responsáveis por essa fraude, que atingiu pessoas que mais precisam, os aposentados.

A entrevista também abordou a política interna do Congresso, com Marcon comentando sobre o papel do presidente da Câmara, Hugo Mota, e a pressão que ele vem sofrendo para não abrir a CPI. Marcon criticou a atuação de Mota, afirmando que, se ele tivesse a real intenção de investigar o esquema, a CPI já teria sido instalada. Para ele, a resistência a essa investigação está relacionada à pressão política e a um jogo de interesses dentro do Congresso.

O deputado também se posicionou contra o aumento do número de deputados no Congresso, afirmando que tal medida é desnecessária e custa muito caro para o país. Ele destacou a importância de cobrar dos parlamentares um posicionamento coerente com aquilo que prometeram durante a campanha eleitoral. Além disso, Marcon mencionou um site criado para que os cidadãos possam acompanhar o comportamento de seus representantes, avaliando como votam em relação às propostas da oposição e do governo.

Por fim, o deputado falou sobre as dificuldades enfrentadas pela oposição no Congresso e a obstrução das pautas importantes, como o PL da Anistia. Ele lamentou a falta de apoio de alguns parlamentares, especialmente aqueles que se dizem de direita, mas acabam cedendo às pressões do governo. Marcon afirmou que a falta de ação por parte de Hugo Mota é um reflexo de sua fragilidade política diante dos poderes que influenciam suas decisões.


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