A ex-ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, falou sobre sua saída do cargo após a oficialização da troca feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na manhã desta segunda-feira (5/5). Durante sua conversa com a imprensa, ela negou que a decisão tivesse sido motivada por acusações de assédio moral ou por questões de "incompetência". Segundo Gonçalves, a troca foi uma medida estratégica, uma "troca de momentos", com o objetivo de trazer uma nova perspectiva à pasta.
O presidente Lula nomeou a professora e assistente social Márcia Lopes para ocupar a função de ministra das Mulheres, sucedendo Gonçalves no cargo. A mudança gerou discussões, especialmente em relação às denúncias de assédio que marcaram a gestão da ex-ministra. No entanto, Cida fez questão de esclarecer que sua saída não teve relação com essas acusações, mas sim com a necessidade de renovação no governo.
Gonçalves explicou que, ao longo de sua gestão, ela sentiu que havia alcançado um ponto de limite em sua capacidade de avançar com determinadas políticas. Nesse contexto, a chegada de uma nova liderança seria essencial para dar continuidade ao trabalho, trazendo novas ideias e uma abordagem renovada para os desafios enfrentados pelo Ministério das Mulheres. Para ela, a renovação e o olhar fresco são fundamentais para o progresso das políticas públicas.
Em relação às críticas sobre a falta de resultados durante sua gestão, Cida Gonçalves minimizou as observações, afirmando que o trabalho no Ministério das Mulheres era um processo complexo, que exigia tempo para atingir resultados concretos. A ex-ministra não considerou as críticas sobre as entregas como um fator negativo em sua trajetória, enfatizando que as ações estavam em andamento, e que a mudança de comando visava dar mais fôlego à pasta.
Sobre as denúncias de assédio moral que surgiram durante sua gestão, Gonçalves afirmou que estas não tiveram impacto sobre sua saída. Ela ressaltou que o processo investigativo na Comissão de Ética foi arquivado, apesar das informações que continuaram circulando nas redes. A ex-ministra reafirmou que a decisão do presidente de substituí-la não teve qualquer vínculo com essas alegações, sendo, na verdade, uma questão de estratégia política.
Para Gonçalves, a entrada de Márcia Lopes no Ministério das Mulheres não significa um afastamento das propostas feitas em sua gestão, mas sim uma continuidade do trabalho desenvolvido até o momento. Ela expressou confiança de que a nova ministra dará continuidade aos avanços conquistados e implementará novas ações que beneficiarão as mulheres brasileiras.
Essa mudança no Ministério das Mulheres ocorre em um momento de intenso debate sobre as políticas de igualdade de gênero e direitos das mulheres no Brasil. A troca de liderança reflete o movimento do governo em ajustar suas estratégias e equipes conforme as necessidades do momento, buscando fortalecer as políticas públicas e os direitos das mulheres com novas abordagens e lideranças.
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