VÍDEO: GOVERNO LULA MONTA “TROPA DE CHOQUE” PARA IMPEDIR INVESTIGAÇÃO DO ROUBO DOS APOSENTADOS


Um novo embate político se desenha na Câmara dos Deputados com o bloqueio da criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de descontos indevidos em benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Mesmo com a oposição reunindo o número necessário de assinaturas para instaurar a investigação, o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), tem impedido o avanço do pedido, alegando limitações previstas no regimento interno da Câmara.

A justificativa técnica, no entanto, não convence os deputados contrários ao governo. Para a oposição, a decisão reflete uma tentativa clara de proteger o Executivo de um possível desgaste político. A investigação proposta tem como objetivo esclarecer uma série de reclamações envolvendo descontos realizados sem autorização nos contracheques de aposentados e pensionistas, prática que vem gerando indignação e cobrando explicações por parte dos órgãos responsáveis.

Nos corredores da Câmara, a avaliação é de que a base governista atua de forma coordenada para evitar que a CPI seja instalada. Deputados alinhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva demonstram preocupação com os possíveis impactos políticos da comissão. Isso porque a apuração poderia revelar falhas na fiscalização do INSS e lançar luz sobre a relação da Previdência com entidades que aplicam os descontos contestados pelos beneficiários.

O receio entre os governistas é de que a CPI sirva como um palanque para a oposição, fortalecendo críticas ao governo em um momento delicado, com o ambiente político cada vez mais polarizado. Por isso, o esforço do Planalto tem sido para conter a movimentação em torno da investigação e preservar a estabilidade dentro do Congresso, mesmo que isso implique em travar um pedido legítimo da minoria parlamentar.

A atuação de Hugo Motta tem sido vista como alinhada à estratégia do governo. Embora ele alegue haver impedimentos regimentais para o andamento da CPI, opositores afirmam que a decisão representa um bloqueio político disfarçado de questão técnica. Parlamentares contrários à decisão cogitam buscar alternativas jurídicas para obrigar a presidência da Câmara a aceitar o requerimento, incluindo uma possível ação no Supremo Tribunal Federal (STF).

Enquanto isso, o impasse se estende, deixando em segundo plano as denúncias que motivaram o pedido de investigação. Os aposentados afetados pelos descontos continuam à espera de respostas e de medidas que assegurem seus direitos. O tema tem gerado forte comoção pública, já que envolve pessoas em situação de vulnerabilidade e levanta dúvidas sobre a integridade de processos realizados por instituições conveniadas ao INSS.

O caso se soma a outros episódios em que CPIs foram barradas por decisões políticas, revelando as dificuldades enfrentadas pela oposição em exercer seu papel de fiscalização. Com a resistência da presidência da Câmara e a articulação do governo para evitar desgastes, a CPI do INSS permanece parada, em meio a um cenário de disputas institucionais e crescentes pressões externas.


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