VÍDEO: GOVERNO LULA OMITE TRÊS NOMES DA COMITIVA AO VATICANO


A recente viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Itália, por ocasião do funeral simbólico do Papa Francisco, provocou polêmica após a descoberta de que três integrantes da comitiva não constavam na lista oficial divulgada pelo Palácio do Planalto. A ausência desses nomes gerou questionamentos sobre transparência, legalidade e o uso de recursos públicos em missões oficiais.

A relação de passageiros, publicada na véspera do embarque, incluía 18 pessoas. No entanto, posteriormente foi confirmado que também participaram da viagem a procuradora Rita Nolasco — namorada do presidente do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso —, a tesoureira do Partido dos Trabalhadores, Gleide Andrade, e o secretário Gilberto Carvalho, figura próxima de Lula desde gestões anteriores. A inclusão dos três somente veio à tona após a imprensa questionar o governo sobre inconsistências na composição da comitiva.

Apesar da confirmação posterior da presença dos nomes omitidos, o governo federal não esclareceu o motivo pelo qual eles foram excluídos da lista inicial. Também não houve detalhes sobre os custos da viagem, como passagens, hospedagens e diárias, nem se essas despesas foram custeadas com recursos públicos ou de maneira particular.

Imagens que circularam na imprensa mostraram a procuradora Rita Nolasco ao lado do ministro Barroso durante entrevistas na Itália, evidenciando sua presença no evento e reforçando a controvérsia. A falta de cargo público da procuradora e sua ausência na listagem oficial aumentaram a pressão por esclarecimentos.

A legislação que rege o uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira determina que todos os passageiros devem estar previamente identificados em documentação oficial, conferida pelo responsável pelo voo antes da decolagem. O descumprimento dessa regra pode configurar violação administrativa e, dependendo das circunstâncias, até crime.

Esse episódio resgata críticas antigas sobre o uso da estrutura estatal para fins privados ou pessoais, como o transporte de acompanhantes sem função oficial em viagens de governo. O caso se torna ainda mais delicado em um cenário de cobrança por austeridade fiscal e compromisso com a ética pública.

Apesar da repercussão negativa, até o momento não houve manifestação de órgãos de controle, como o Tribunal de Contas da União ou a Controladoria-Geral da União, sobre o episódio. A ausência de providências imediatas também tem sido alvo de críticas, principalmente por parte de opositores, que apontam diferença de tratamento em relação a governos anteriores.

A situação reforça a necessidade de maior rigor e clareza nos procedimentos que envolvem missões oficiais, especialmente no uso de bens públicos. A presença de pessoas não listadas oficialmente em voos da presidência da República levanta dúvidas sobre o cumprimento das normas e fortalece o debate sobre a importância da transparência e da prestação de contas em todas as esferas do poder público.


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