VÍDEO: GOVERNO LULA VÊ DERROTA IMINENTE E CEDE PARA CRIAÇÃO DE CPI QUE PODE COMPROMETER PETISTAS


O governo federal já trata como certa a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar denúncias de fraudes e desvios no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Diante da inevitabilidade da comissão, a atenção do Palácio do Planalto se volta agora para a composição do grupo, com o objetivo de influenciar sua formação e proteger a atual gestão de eventuais desgastes.

As suspeitas de irregularidades envolvendo concessões indevidas de benefícios, falhas em perícias médicas e outros tipos de fraudes dentro do INSS mobilizaram parlamentares e aumentaram a pressão popular por uma apuração rigorosa. A oposição se aproveitou do momento para articular a criação da CPMI e, diante da força do movimento, o governo mudou de estratégia. Em vez de tentar barrar a iniciativa, passou a trabalhar para moldar sua condução.

Nos bastidores, a prioridade agora é garantir que a maioria dos integrantes da comissão seja composta por parlamentares aliados ao governo. Além disso, a indicação de nomes estratégicos para os cargos de presidente e relator da CPMI é vista como essencial para manter o controle dos rumos da investigação e evitar que ela se volte contra a atual administração.

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, manifestou apoio à criação da CPMI, mas tem reforçado que os problemas enfrentados pelo INSS são consequência direta das gestões anteriores, em especial do governo de Jair Bolsonaro. Para ele, a origem do atual cenário de desorganização no órgão está em um processo de enfraquecimento institucional que teria ocorrido nos últimos anos, o que acabou facilitando práticas irregulares.

O governo, por sua vez, pretende usar a comissão para demonstrar que vem adotando medidas desde o início do mandato para reestruturar o INSS, melhorar a fiscalização e coibir fraudes. O Palácio do Planalto aposta nessa narrativa para deslocar o foco das investigações, mostrando que os principais desvios foram herdados e que a atual gestão está empenhada em resolvê-los.

Ao mesmo tempo, líderes da base aliada se mobilizam para impedir que parlamentares de oposição mais ferrenha assumam posições de destaque na comissão. A ideia é manter o caráter técnico das investigações, sem que a CPMI se transforme em uma ferramenta política para atacar o governo Lula ou antecipar disputas eleitorais.

A expectativa é que a comissão receba amplo apoio no Congresso, já que o tema da Previdência Social afeta diretamente grande parte da população brasileira. A atuação dos parlamentares nesse tema deve atrair visibilidade, e muitos enxergam na CPMI uma oportunidade de capital político.

Diante da iminente criação da comissão, o governo se move para assegurar sua influência sobre os trabalhos. A escolha dos integrantes será decisiva para definir a linha de atuação da CPMI e os eventuais desdobramentos da investigação sobre os problemas no INSS.


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