VÍDEO: MANIFESTANTES CONTRÁRIOS AO PRESIDENTE DE ESQUERDA RECEBIDO POR LULA SÃO RETIRADOS DO PLANALTO
Na manhã desta sexta-feira, 23 de maio de 2025, um grupo de manifestantes foi removido das proximidades do Palácio do Planalto, em Brasília, enquanto o presidente de Angola, João Lourenço, se encontrava com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva. A mobilização era contrária ao governo angolano, liderado pelo MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola), partido de orientação de esquerda que governa o país africano há décadas.
Os manifestantes, em sua maioria angolanos que vivem no Brasil e simpatizantes da oposição em Angola, chegaram cedo ao local. Munidos de faixas, cartazes e gritos de protesto, eles criticavam o governo de Lourenço, que acusam de autoritarismo, repressão política e falta de abertura democrática.
A manifestação foi encerrada após a chegada de equipes de segurança, que justificaram a ação como medida preventiva para proteger a integridade dos líderes envolvidos na reunião oficial. Segundo informações preliminares, não houve confronto físico nem detenções, e a dispersão ocorreu de forma tranquila. Ainda assim, o episódio gerou reações nas redes sociais, com questionamentos sobre os limites do direito de protestar em áreas consideradas sensíveis do ponto de vista institucional.
Mesmo sendo pacífico, o ato refletiu o descontentamento com a permanência prolongada do MPLA no poder e com a condução política de João Lourenço. Muitos opositores, dentro e fora do país, denunciam falta de liberdades, perseguições a dissidentes e escassez de reformas democráticas. Para os organizadores do protesto, a visita ao Brasil seria uma oportunidade de denunciar essas práticas ao mundo e ampliar a pressão internacional sobre o governo angolano.
O encontro entre os presidentes de Angola e do Brasil segue a estratégia diplomática do governo Lula, que busca ampliar a cooperação com países africanos, especialmente aqueles com laços históricos e culturais com o Brasil. A agenda oficial da visita incluiu discussões sobre energia, comércio, investimentos em infraestrutura e parcerias nas áreas de educação e cultura.
No entanto, enquanto as autoridades celebravam a aproximação entre os dois países, do lado de fora do Palácio ficou evidente que o governo angolano enfrenta oposição significativa, inclusive fora de suas fronteiras. O protesto em Brasília serviu como um lembrete de que há vozes críticas em busca de reformas e mais espaço democrático em Angola.
A atuação das forças de segurança na dispersão do grupo também levanta discussões recorrentes no Brasil sobre o equilíbrio entre segurança institucional e liberdade de manifestação, sobretudo durante eventos envolvendo chefes de Estado estrangeiros. A tensão entre protocolo diplomático e expressão popular continua sendo um ponto sensível na democracia brasileira.
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