Na manhã de quarta-feira (21/5), um paciente que passava por um surto psiquiátrico invadiu o espaço acima do forro do teto do pronto-socorro da Santa Casa de São Paulo, localizada no bairro Vila Buarque, região central da capital paulista. Durante a ação, ele quebrou canos da tubulação hidráulica, provocando alagamento no local. O homem foi encontrado completamente nu e precisou ser resgatado pelo Corpo de Bombeiros.
Segundo relatos, o paciente subiu até o teto falso após apresentar comportamento alterado devido ao surto. O peso dele provocou o desabamento parcial da estrutura, danificando os canos da rede hidráulica do setor de emergência. O vazamento resultante causou acúmulo de água, prejudicando temporariamente o ambiente.
Um vídeo divulgado mostra o momento em que os bombeiros retiram o paciente do espaço apertado do teto. Nas imagens, ele aparece desorientado e é conduzido cuidadosamente pelos socorristas para receber atendimento. A operação exigiu atenção para garantir a segurança do paciente e da equipe de resgate.
A Santa Casa informou que o homem não sofreu ferimentos durante o ocorrido, está clinicamente estável e aguarda transferência para um local mais adequado para o tratamento. A instituição também garantiu que o atendimento dos demais pacientes não foi comprometido, e o pronto-socorro segue funcionando normalmente.
O episódio evidencia os desafios enfrentados pelos hospitais no manejo de pacientes com transtornos psiquiátricos, sobretudo em situações de crise, que podem gerar comportamentos imprevisíveis e exigir respostas rápidas das equipes de saúde e segurança. Além do cuidado clínico, esses casos demandam protocolos específicos para proteger o paciente, os profissionais e a estrutura física das unidades.
A invasão do teto falso também levanta questões sobre a segurança das instalações hospitalares. É fundamental que haja monitoramento e manutenção contínua das áreas internas para evitar acessos indevidos e garantir um ambiente seguro para todos. Situações como essa ressaltam a importância de revisar espaços que possam representar riscos para pacientes em estado alterado.
Apesar dos danos causados e da complexidade do resgate, a ação rápida do Corpo de Bombeiros e da equipe da Santa Casa evitou consequências mais graves. A transferência do paciente para uma unidade especializada deve assegurar o acompanhamento necessário ao seu quadro de saúde mental.
Este caso reforça a necessidade de um atendimento integral e humanizado a pessoas com transtornos mentais, bem como a importância de preparar as estruturas hospitalares para lidar com emergências de forma segura e eficaz, minimizando riscos e promovendo a proteção de todos os envolvidos.
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