VÍDEO: PARLAMENTARES LULISTAS SURPREENDEM E ADEREM À CRIAÇÃO DE CPI QUE PODE COMPROMETER IRMÃO DE LULA
O pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar uma suposta fraude envolvendo o INSS tem gerado intensas discussões no Congresso Nacional. Com mais de 180 assinaturas já coletadas, o requerimento apresentado pelo deputado Coronel Crisóstomo, do Partido Liberal (PL), está movimentando tanto a oposição quanto a base governista.
A fraude, que envolve um desvio estimado em mais de R$ 6,3 bilhões, teria prejudicado aposentados e pensionistas do INSS. Caso a CPI seja criada, seu objetivo será investigar os responsáveis pelo esquema e apurar os mecanismos de fraude utilizados, que, segundo as investigações, podem envolver servidores da própria instituição.
O PL, com apoio de outros partidos da oposição, defende a criação de uma CPI restrita à Câmara dos Deputados, embora a possibilidade de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que incluiria deputados e senadores, também esteja sendo discutida. A prioridade, no entanto, segue sendo a CPI na Câmara, já que outras 13 CPIs estão aguardando análise, o que pode atrasar ainda mais a investigação.
A principal preocupação da oposição é que, ao incluir senadores na CPMI, o governo consiga garantir uma maioria de parlamentares alinhados à sua base, o que poderia influenciar negativamente o andamento da investigação. Esse receio remete à CPMI dos atos de 8 de janeiro, quando a composição da comissão foi criticada por favorecer a presença de parlamentares do governo.
Até o momento, o presidente da Câmara, Hugo Mota, não se pronunciou oficialmente sobre o pedido de abertura da CPI. Embora o requerimento já tenha sido discutido entre os líderes parlamentares, ainda não há um parecer final sobre a sua instalação. O apoio de parlamentares da base aliada ao governo, como os do União Brasil, MDB, PP e PSD, tem sido crucial para a viabilidade da investigação.
Entre os 185 deputados que assinaram o requerimento, 81 pertencem à base governista, incluindo representantes de partidos como o União Brasil, que tem 25 assinaturas, e o Republicanos, que também contribuiu com apoio significativo. Entre os signatários estão ministros do governo Lula, como Celso Sabino e Valdez Goés, o que demonstra que o tema da fraude no INSS tem sido tratado com seriedade por parte de diversos aliados do governo.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, já reconheceu publicamente que havia conhecimento sobre irregularidades no pagamento de benefícios do INSS. Esse reconhecimento fortalece a argumentação dos parlamentares que pedem uma investigação mais profunda sobre o caso. O deputado Eva de Melo, por exemplo, já havia levantado a questão em 2023, antes mesmo do escândalo se tornar público.
A criação de uma CPI ou CPMI visa responsabilizar os envolvidos no desvio de recursos e melhorar os mecanismos de controle do uso de verbas públicas destinadas a benefícios sociais. A expectativa é que, nas próximas semanas, o Congresso tome uma decisão sobre a instalação da comissão, que pode trazer à tona novos detalhes sobre o esquema e ajudar a reforçar a transparência na gestão pública.
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