A insegurança passou a ser o principal tema de preocupação da população brasileira em 2024, de acordo com uma pesquisa recente conduzida pela Genial/Quaest. O levantamento aponta que 70% dos entrevistados acreditam que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é o principal responsável pelo agravamento da segurança pública no país. A crescente violência e a sensação de vulnerabilidade têm impacto direto na imagem da atual gestão federal.
O aumento dos índices de criminalidade e a percepção de que o país está mais perigoso são sentimentos compartilhados em diversas regiões, tanto nas grandes cidades quanto em áreas menores. Furtos, assaltos, confrontos entre facções e outros tipos de violência urbana têm sido relatados com mais frequência, alimentando o medo e a insatisfação da população com as políticas públicas voltadas ao setor.
Para a maioria das pessoas ouvidas na pesquisa, o governo federal falha ao lidar com o problema. A ausência de medidas eficazes e a dificuldade de articulação com os estados são vistas como fatores que contribuem para a atual crise. A população também considera que promessas feitas anteriormente não foram cumpridas, o que aumenta a sensação de abandono e impotência diante da criminalidade.
A consequência mais direta desse cenário é o desgaste da imagem do governo. A percepção de que falta ação diante da violência afeta a popularidade do presidente e se reflete negativamente nos índices de aprovação da administração federal. Especialistas observam que, embora a responsabilidade constitucional pela segurança pública seja majoritariamente dos estados, os brasileiros passaram a cobrar mais envolvimento e liderança do governo central.
Líderes estaduais e municipais, que convivem com os efeitos práticos da violência nas ruas, também pressionam Brasília por mais investimentos, suporte técnico e ações coordenadas. Para eles, o combate à criminalidade exige um esforço conjunto que vá além de medidas pontuais e envolva planejamento estratégico e recursos permanentes. A população, por sua vez, quer ver resultados rápidos, com maior presença policial e políticas eficazes de prevenção e combate ao crime.
Outro aspecto que acentua a crise de imagem do governo é a distância entre as expectativas criadas na eleição e os resultados apresentados até agora. A frustração diante da falta de soluções concretas para o avanço da criminalidade tem fortalecido discursos críticos e ampliado o espaço da oposição, que usa o tema da segurança como principal foco de ataques à gestão federal.
Diante da gravidade da situação, o governo Lula se vê pressionado a rever suas ações e priorizar de forma mais clara o enfrentamento da violência. Sem respostas consistentes e com impacto visível, a insatisfação popular tende a crescer, afetando ainda mais o cenário político e influenciando as próximas disputas eleitorais.
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