A Polícia Federal realizou, nesta sexta-feira (23), uma nova etapa da Operação Network, visando combater um grupo criminoso responsável por fraudar mais de mil contas bancárias da Caixa Econômica Federal. Os crimes ocorreram entre 2021 e 2023, e a investigação aponta que a quadrilha causou um rombo de mais de R$ 4 milhões aos cofres públicos.
As ações da organização criminosa se concentravam na cidade de Redenção, no sul do Pará, onde residem as principais vítimas. De acordo com a apuração, o grupo era composto por pelo menos 24 pessoas que atuavam em conjunto para acessar indevidamente contas bancárias e desviar recursos.
Na fase atual da operação, os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão. Durante as diligências, uma pessoa foi detida em flagrante por envolvimento com drogas. Na casa do suspeito, foram encontrados 18 papelotes de cocaína, uma porção de maconha e cinco aparelhos celulares, que agora passam por perícia para verificar sua relação com o esquema fraudulento.
Os investigados responderão por furto qualificado, praticado com o uso de dispositivos eletrônicos, além de formação de associação criminosa. A PF estima que os golpistas tenham acessado de forma ilegal cerca de 1.074 contas de clientes da instituição financeira.
As investigações indicam que os criminosos usaram diferentes técnicas de fraude, incluindo invasões digitais e possível clonagem de dados. A estrutura do grupo era organizada, com divisão de funções entre os integrantes — desde a coleta de informações pessoais até a movimentação e ocultação do dinheiro obtido ilicitamente.
A primeira fase da operação foi deflagrada em setembro de 2024, quando foram cumpridos cinco mandados de busca. Desde então, os agentes vêm aprofundando a investigação, rastreando movimentações suspeitas e reunindo provas que reforçam a existência de uma rede criminosa altamente articulada.
Com o material apreendido na operação de hoje, a Polícia Federal pretende identificar outros envolvidos e ampliar o alcance das ações repressivas. A expectativa é de que novas prisões sejam efetuadas nos próximos dias, à medida que o inquérito avança.
A Caixa Econômica Federal tem colaborado com a investigação, fornecendo dados e informações técnicas que ajudam na identificação das fraudes. A Polícia Federal destaca que o combate a esse tipo de crime é prioridade, especialmente quando envolve instituições públicas e impacta diretamente os cidadãos.
O caso evidencia os riscos crescentes ligados aos crimes cibernéticos e reforça a necessidade de constante aprimoramento na segurança digital dos serviços bancários, assim como a conscientização dos usuários quanto às formas de proteger seus dados pessoais e financeiros.
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