VÍDEO: REPÓRTER DA CNN É ROUBADA DURANTE “MANIFESTAÇÃO” SINDICAL


Durante a manifestação do Dia do Trabalho, realizada na Avenida Paulista, em São Paulo, a repórter Jéssica Stuque foi vítima de um furto enquanto se preparava para uma transmissão ao vivo com a deputada Érica Hilton, do PSOL. O caso aconteceu no momento em que a equipe de reportagem se concentrava nos ajustes técnicos da entrada ao vivo.

Jéssica havia deixado sua mochila pessoal próxima ao tripé da câmera, enquanto se dedicava à organização da gravação. Com a atenção voltada para a entrevista e o equipamento, alguém se aproveitou da distração para levar a mochila sem que ninguém percebesse. Entre os itens furtados estavam sua carteira com documentos, dinheiro, cartões, itens de maquiagem, cadernos e alguns objetos pessoais. Por sorte, o celular da jornalista estava com ela no momento e não foi levado.

Após perceber o sumiço dos pertences, a repórter acionou agentes da Guarda Civil Metropolitana que atuavam na segurança do evento. Ela relatou o furto e solicitou apoio para verificar as câmeras de vigilância instaladas na região, a fim de tentar identificar o autor do crime. O caso passou a ser apurado, mas ainda não há informações sobre a recuperação dos objetos.

O episódio repercutiu rapidamente nas redes sociais, onde muitos usuários prestaram apoio à repórter e lamentaram o ocorrido. Entretanto, o caso também reacendeu discussões políticas. Internautas resgataram um episódio registrado durante um ato da direita em Copacabana, no Rio de Janeiro, em 7 de setembro de 2022, para fazer comparações entre os dois eventos.

Na ocasião, um vídeo viralizou mostrando uma nota de R$ 5 sendo passada entre diversas pessoas para comprar uma garrafa de água em uma barraca distante. O dinheiro chegou ao destino e a água retornou ao ponto de origem sem que ninguém tentasse se apropriar dos valores. O fato foi apontado como símbolo de honestidade e organização dos manifestantes daquele grupo.

Outros relatos semelhantes circularam, como o de uma mulher que teve o celular devolvido após perdê-lo em uma manifestação conservadora na Avenida Paulista. Segundo ela, uma pessoa encontrou o aparelho, levou para casa, carregou a bateria e atendeu à ligação feita pela dona, marcando um local para devolução.

Essas histórias foram usadas por alguns para destacar supostas diferenças de comportamento entre grupos políticos distintos. O furto ocorrido durante o ato do Dia do Trabalho acabou sendo explorado como argumento para criticar a manifestação organizada por partidos de esquerda.

Apesar das narrativas conflitantes nas redes sociais, o furto da mochila evidencia um problema recorrente em grandes aglomerações: a vulnerabilidade de quem trabalha ou participa desses eventos. A situação reforça a necessidade de mais segurança para profissionais da imprensa e o público em geral, independentemente do contexto político. A investigação sobre o caso da repórter continua, com expectativa de que imagens de câmeras auxiliem na identificação do autor do furto.


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