VÍDEO: RÚSSIA LANÇA MAIOR ATAQUE AÉREO CONTRA A UCRÂNIA EM 3 ANOS


A capital ucraniana, Kiev, enfrentou sua segunda noite seguida sob intensos ataques com mísseis e drones, resultando em 12 mortes — entre as vítimas, estavam três crianças. O ataque deixou dezenas de feridos e causou destruição em várias partes da cidade, sendo considerado pelas autoridades locais como o mais intenso desde o início da ofensiva militar em larga escala da Rússia, iniciada em 2022.

De acordo com dados divulgados pelo comando militar da Ucrânia, o ataque envolveu 298 drones e 69 mísseis lançados contra diversas regiões do país, com foco especial em Kiev. Os bombardeios atingiram áreas residenciais, provocaram incêndios e danificaram seriamente a infraestrutura urbana. Muitos bairros da capital amanheceram sem energia elétrica, enquanto equipes de resgate ainda buscavam desaparecidos entre os escombros.

Durante a madrugada, sirenes de alerta foram acionadas por toda a cidade, obrigando moradores a se refugiarem em estações de metrô e abrigos subterrâneos. As explosões foram ouvidas ao longo da noite, gerando pânico e obrigando as equipes de emergência a se mobilizarem rapidamente. Serviços básicos como transporte público, comunicação e fornecimento de água foram comprometidos em diferentes pontos da capital.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, declarou que mais de 30 localidades em todo o país foram atingidas e cobrou dos aliados ocidentais medidas mais duras contra Moscou. Em especial, Zelenski voltou a pedir por novas sanções econômicas, direcionando seu apelo aos Estados Unidos e outras potências que, segundo ele, ainda demonstram hesitação diante da escalada da violência russa. Para o líder ucraniano, a falta de respostas mais incisivas por parte da comunidade internacional está contribuindo para o avanço das ações militares comandadas por Vladimir Putin.

A nova onda de bombardeios ocorre em um momento crítico do conflito, quando a Ucrânia busca reforçar suas defesas e ampliar a cooperação militar com países europeus e membros da OTAN. O uso massivo de drones e mísseis por parte da Rússia é visto como uma tática para desgastar os sistemas de defesa aérea ucranianos, além de espalhar o medo entre a população civil.

Em resposta ao ataque, autoridades locais reforçaram os apelos por mais equipamentos de defesa antiaérea e pelo envio de ajuda humanitária. A gravidade da ofensiva reacende preocupações quanto à segurança dos civis nas grandes cidades ucranianas e eleva a pressão sobre os países aliados para adotarem uma postura mais contundente frente à Rússia.

O bombardeio em Kiev representa uma nova etapa de agressividade no conflito, com impacto direto sobre a vida da população e sobre a estabilidade regional. As próximas semanas devem ser decisivas para definir a capacidade da Ucrânia de conter novos avanços russos e para avaliar o grau de envolvimento internacional diante da escalada militar.


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