VÍDEO: SENADOR GIRÃO ENFRENTA MINISTRO FRENTE A FRENTE NO CONGRESSO


Durante uma sessão marcada por questionamentos contundentes, o senador Eduardo Girão cobrou explicações do ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, acerca do grave esquema de fraudes descoberto no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Girão destacou não apenas a extensão dos prejuízos causados a aposentados, pensionistas e contribuintes, mas também criticou a falta de ação efetiva do atual governo federal para enfrentar o problema.

O senador chamou a atenção para o tamanho do rombo, afirmando que milhões de brasileiros que trabalharam a vida toda tiveram seus direitos violados. Ele ressaltou que o valor estimado das fraudes pode ultrapassar cifras bilionárias, colocando esse escândalo como um dos maiores já vistos no país, comparável a casos como o mensalão e o petrolão.

Girão defendeu a criação urgente de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para aprofundar a apuração dos fatos, mas criticou a demora na instalação do colegiado, que, segundo ele, estaria relacionada à falta de prioridade dada pelo presidente do Congresso, que teria preferido acompanhar o presidente Lula em viagem a investir na investigação.

Durante o governo Bolsonaro, o senador lembrou que fraudes no INSS já haviam sido detectadas e medidas rigorosas foram implementadas para combater as irregularidades, embora essas ações tenham encontrado resistência de parlamentares da oposição. Ele criticou o governo Lula por não assumir uma postura mais firme, sugerindo até a fusão dos ministérios do Trabalho e da Previdência para otimizar os recursos e reduzir gastos considerados supérfluos, como despesas com viagens e retaliações políticas.

Eduardo Girão questionou o ministro Wolney sobre um alerta formal que teria sido feito em junho de 2023, apontando a existência das fraudes no INSS. Girão cobrou se o ministro considerava aceitável ter ignorado esse aviso, ressaltando que o próprio Wolney estava presente e assinou a ata da reunião em que o problema foi discutido. Apesar da defesa do ministro, que alegou não ser responsável naquela época, o senador pediu que ele pedisse desculpas à população pela falta de ação.

O parlamentar também contestou a versão oficial que tenta atribuir ao governo atual a iniciativa de combater as fraudes, argumentando que a imprensa foi quem revelou o escândalo, e não as autoridades. Ele sugeriu que o atual governo teria, na verdade, parte da responsabilidade pelo avanço das irregularidades.

Além disso, Girão apontou que, mesmo após o alerta formal, o ministro manteve contato institucional com entidades que estavam sob investigação e possuíam vínculos com políticos do PT. Ele criticou a continuidade do repasse de recursos públicos para essas organizações, apesar das suspeitas que pairam sobre elas. Um caso emblemático citado pelo senador é o do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi), que tem como vice-presidente José Ferreira da Silva, irmão do presidente Lula.

Essas relações, segundo Girão, indicam falta de transparência e possível conluio entre o governo e grupos que se beneficiariam das fraudes. O senador reforçou a necessidade de uma investigação rigorosa para reparar os prejuízos sofridos pelos aposentados e pensionistas, exigindo responsabilidade e transparência do governo diante do grave escândalo no INSS.


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