VÍDEO: SENADOR PORTINHO PERDE A PACIÊNCIA COM ALCOLUMBRE E FAZ COBRANÇA


O senador Carlos Portinho fez um discurso contundente na tribuna, onde traçou um cenário preocupante sobre a situação atual do Congresso Nacional, em especial do Senado Federal. Ele destacou o fato de o plenário estar quase sempre vazio, evidenciando um enfraquecimento do Poder Legislativo diante das outras esferas do governo.

Portinho classificou como triste o fato de subir à tribuna para encontrar um Senado com poucos parlamentares presentes, considerando essa imagem um reflexo da fragilidade do Congresso como um todo. Para ele, a casa legislativa está se deixando dominar pelo Poder Judiciário, perdendo a força para cumprir seu papel. Ele destacou que o plenário alterna entre longos períodos de inatividade e sessões apressadas, o que demonstra uma falta de equilíbrio e seriedade nas atividades do Senado.

O senador também atribuiu parte dessa paralisia ao fato de a Mesa Diretora do Senado estar evitando convocar sessões para tratar de temas urgentes, como a criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigaria denúncias contra o governo relacionadas aos aposentados. Essa CPMI já conta com o número necessário de assinaturas para ser instalada, mas, segundo Portinho, a demora em convocar as sessões seria uma estratégia para evitar discussões que poderiam causar desgaste político, principalmente porque o assunto envolve recursos públicos desviados.

Além disso, Portinho apontou um impasse institucional grave entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF). Ele criticou a anulação de uma decisão da Câmara dos Deputados pelo STF, afirmando que a Corte tem desrespeitado o Legislativo e reduzido sua autonomia. Essa situação, na visão do senador, gera uma crise que enfraquece o papel do Congresso, que tem se mostrado silencioso diante das decisões do Judiciário.

O parlamentar também lamentou a falta de mobilização dos senadores para defender temas importantes, como a proteção dos aposentados e a resistência às decisões do STF, que ele classificou como perseguição política contra opositores do governo. Apesar de a oposição ser minoria no Senado, Portinho ressaltou a necessidade de maior engajamento para enfrentar essa situação, destacando que a ausência de ação pode comprometer seriamente a democracia.

No final do discurso, o senador fez um alerta direto ao STF, afirmando que o impasse institucional só será resolvido se houver mais respeito e autocrítica por parte do Judiciário. Ele demonstrou otimismo ao afirmar que a partir de 2027, com uma nova composição do Senado, haverá um maior compromisso para enfrentar os desafios do país, evitando que importantes reformas, como a tributária e a eleitoral, sejam aprovadas sem o devido debate, enquanto o Legislativo permanece inoperante.

Por fim, Portinho cobrou do presidente do Senado mais responsabilidade e presença para garantir que o Congresso funcione plenamente e possa cumprir seu papel diante das demandas da população e dos desafios políticos do país. Seu discurso revela uma crise profunda na relação entre os poderes e a necessidade urgente de diálogo e respeito às instituições democráticas.


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