Um episódio de indisciplina escolar terminou em confusão na manhã desta quinta-feira (26), na Escola Estadual Murgy Hibraim Sarah, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Um estudante de 17 anos foi retirado à força da sala de aula por policiais militares após desobedecer uma suspensão imposta pela direção da instituição.
Confira detalhes no vídeo:
O adolescente havia sido suspenso um dia antes, em razão de seu envolvimento em uma briga e por ter supostamente ameaçado colegas de turma. Segundo o relato da equipe pedagógica, ele chegou a mobilizar um grupo de amigos para praticar possíveis agressões contra outros alunos. Diante da gravidade da situação, a direção decidiu pela suspensão imediata do estudante, permitindo seu retorno apenas mediante o acompanhamento de um responsável legal.
Apesar da medida disciplinar, o jovem compareceu à escola na manhã seguinte, desacompanhado, e se recusou a sair mesmo após ser orientado por funcionários e pela coordenação. A recusa levou a direção a acionar a Polícia Militar, que registrou o caso como ato infracional.
Um vídeo gravado por um dos presentes mostra o momento em que o aluno, já em sala de aula, insiste em permanecer na escola, alegando que sua avó — sua responsável legal — teria pedido que ele assistisse às aulas. Ele também afirma, repetidamente, ser menor de idade. Nas imagens, um dos policiais pergunta se ele deixaria a sala de maneira voluntária ou se seria necessário removê-lo à força. Diante da insistência do aluno, os agentes o imobilizam e o retiram do local com apoio de reforço.
Durante a ocorrência, uma estudante de 15 anos, apontada como namorada do adolescente, confrontou a diretora da escola em tom agressivo. A jovem teria feito ameaças de morte caso o colega não fosse liberado, o que também motivou a presença dos militares. Ela foi conduzida à delegacia por ato infracional análogo ao crime de ameaça.
O Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar a situação dos dois menores. A avó do adolescente, responsável legal, informou que não pôde comparecer à escola no momento da confusão por estar em uma consulta médica.
O episódio levanta novamente o debate sobre a autoridade escolar e os limites da intervenção disciplinar dentro do ambiente educacional. A direção da escola confirmou que medidas administrativas foram tomadas com base no regimento interno e reforçou que a presença de responsáveis é obrigatória em casos graves de indisciplina.
O caso também chamou atenção por ter sido filmado e compartilhado nas redes sociais, ampliando o alcance da situação e provocando diversas reações nas comunidades escolares da região.
Agora, caberá ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público avaliar os próximos passos, tanto no âmbito educacional quanto nas medidas socioeducativas que podem ser aplicadas aos adolescentes envolvidos.
VEJA TAMBÉM:
Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).
Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.
Claramente o casal em questão são desajustados sociais que pelo tipo de seu comportamento violento mediante ameaça, não deve continuar mais em naquele ambiente escolar. Lugar de marginais é em uma instituição sócio-educativa apropriada para eles.
ResponderExcluirEstamos assistindo comportamentos disfuncionais da juventude! Famílias destruturadas, pais ausentes e avós cuidando de marmanjos. Parabéns a policia militar, que faz este trabalho maravilhoso!
ResponderExcluir