O economista e influenciador digital Gil do Vigor, conhecido nacionalmente por sua passagem pelo reality show Big Brother Brasil, voltou a se manifestar sobre temas econômicos nas redes sociais. Em um vídeo publicado na segunda-feira, 9 de junho de 2025, Gil demonstrou insatisfação com o novo pacote tributário proposto pelo Ministério da Fazenda. A medida, elaborada pelo ministro Fernando Haddad, pretende substituir o atual aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), mas provocou reações negativas de especialistas e investidores.
Confira detalhes no vídeo:
No vídeo divulgado em sua conta no Instagram, Gil usou um tom indignado ao comentar o conteúdo da proposta. Ele chamou atenção para a complexidade e o acúmulo de tributos, apontando que os brasileiros já enfrentam uma alta carga tributária. A crítica principal foi direcionada à inclusão de uma nova alíquota de 5% sobre as Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), produtos que, até o momento, eram isentos de tributação e bastante populares entre os investidores por seu benefício fiscal.
Esses títulos são utilizados por instituições financeiras como forma de captar recursos para o setor imobiliário e para o agronegócio, dois pilares relevantes da economia brasileira. A isenção de impostos nesses ativos sempre foi um incentivo para atrair pequenos e médios investidores. Com a nova alíquota, o governo espera aumentar a arrecadação, mas corre o risco de reduzir a atratividade dessas aplicações, impactando o fluxo de investimentos em setores estratégicos.
A manifestação de Gil do Vigor repercutiu amplamente nas redes sociais e em veículos de imprensa, tanto por seu alcance junto ao público jovem quanto por sua formação acadêmica na área econômica. Com doutorado em economia nos Estados Unidos, Gil tem usado suas plataformas digitais para traduzir temas complexos da economia de forma acessível, e frequentemente opina sobre decisões de política fiscal e monetária no país.
A proposta da Fazenda surge em um momento de pressão por equilíbrio fiscal e necessidade de recompor receitas do governo federal. O fim da isenção sobre LCI e LCA aparece como uma alternativa à manutenção do IOF elevado, que impacta diretamente operações de crédito e consumo. No entanto, a mudança pode ter efeitos colaterais relevantes, como o redirecionamento de recursos para aplicações menos produtivas ou a redução do crédito disponível para o setor imobiliário e o agronegócio.
As críticas feitas por Gil expressam a insatisfação de uma parcela da população que acompanha os desdobramentos da política econômica com atenção e que teme novas medidas que comprometam o retorno sobre investimentos, especialmente para quem busca alternativas seguras de aplicação financeira.
Com a proposta ainda em análise e sujeita a ajustes no Congresso Nacional, o debate sobre o pacote tributário deve ganhar força nas próximas semanas, envolvendo parlamentares, economistas, representantes do setor produtivo e influenciadores que, como Gil do Vigor, contribuem para a discussão pública sobre os rumos da economia brasileira.
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