Um levantamento divulgado nesta terça-feira pelo Instituto Paraná Pesquisas aponta que, em um eventual segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado por Jair Bolsonaro (PL), pelo governador de São Paulo Tarcísio de Freitas (sem partido), pela ex-primeira-dama Michele Bolsonaro, e também pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Os números indicam um cenário competitivo, com alguns candidatos tecnicamente empatados dentro da margem de erro.
Confira detalhes no vídeo:
No confronto direto entre Bolsonaro e Lula, o atual presidente aparece com 46,5% das intenções de voto, contra 39,7% do petista. Essa vantagem de Bolsonaro mostra uma vantagem de quase sete pontos percentuais em relação a Lula nesse cenário.
Já no cenário em que a disputa fosse entre Michele Bolsonaro e Lula, a ex-primeira-dama aparece com 44,4% das intenções, enquanto o petista marca 40,6%. A diferença nesse caso é menor, mas ainda aponta uma vantagem para Michele.
No embate contra Tarcísio de Freitas, o governador de São Paulo tem 43,6% das intenções de voto, contra 40,1% de Lula. Mais uma vez, a disputa mostra um equilíbrio técnico, mas com Tarcísio à frente.
Quanto ao confronto entre Lula e Eduardo Bolsonaro, o atual deputado licenciado também aparece à frente do ex-presidente, embora a diferença esteja dentro da margem de erro, caracterizando um empate técnico entre os dois.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 22 de junho, com 2.556 entrevistas em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.
Esses resultados refletem um cenário político altamente competitivo e com múltiplas possibilidades de enfrentamento no segundo turno das eleições presidenciais de 2026. A vantagem de Jair Bolsonaro e de seus aliados em diferentes confrontos indica um desafio significativo para Lula consolidar sua liderança entre o eleitorado.
A pesquisa evidencia ainda que a polarização permanece intensa no país, com candidatos de perfis distintos disputando apoio em diferentes segmentos da população. O desempenho de Michele Bolsonaro, por exemplo, mostra a força eleitoral que figuras ligadas ao atual governo ainda possuem, assim como a competitividade de Tarcísio, que tem ganhado visibilidade nacional.
Os números também indicam que Eduardo Bolsonaro mantém influência relevante, com intenção de voto suficiente para colocar o deputado como um adversário importante no cenário político. A disputa entre ele e Lula é vista como equilibrada, o que demonstra a fragmentação e a complexidade do ambiente eleitoral.
Esse levantamento deve servir como um termômetro para as estratégias dos candidatos e dos partidos, que precisarão adaptar suas campanhas para enfrentar as diferentes realidades apresentadas. A menos de dois anos do pleito, a definição de alianças e o fortalecimento da imagem diante do eleitorado serão decisivos para as candidaturas.
Com o quadro atual, a eleição de 2026 promete ser uma disputa acirrada, marcada por múltiplos confrontos possíveis e com cenário aberto para mudanças, conforme os acontecimentos políticos e econômicos se desenrolarem nos próximos meses.
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