BRASIL: REPÓRTER DA RECORD SOFRE TENTATIVA DE ASSALTO DURANTE REPORTAGEM


A repórter Marina Caixeta foi alvo de mais uma tentativa de furto enquanto exercia sua profissão, na tarde de quarta-feira, 18 de junho de 2025, em São Paulo. Durante a gravação de uma matéria em uma rua movimentada da capital paulista, a jornalista foi abordada por um homem que se passou por entregador de aplicativo. Ele estava em uma bicicleta e tentou arrancar o celular das mãos da repórter, além de agredi-la com um tapa no ombro.

Confira detalhes no vídeo:

O incidente aconteceu em plena luz do dia e foi registrado pelo cinegrafista que acompanhava a equipe. No momento da entrevista, o suspeito se aproximou rapidamente, tentou levar o telefone de Marina e, ao puxá-lo com força, atingiu seu ombro. A jornalista relatou que sentiu dor após a agressão e que o impacto foi forte o suficiente para deixá-la com hematomas leves.

A via onde o crime ocorreu era bastante movimentada, com intenso fluxo de veículos, ônibus, pedestres e comércio local. Segundo a repórter, o local estava repleto de câmeras de monitoramento e viaturas policiais próximas, o que não foi suficiente para inibir a ação do criminoso. Ela relatou que, mesmo diante de toda a movimentação, o agressor agiu com tranquilidade e chegou a debochar da situação ao olhar para trás depois da tentativa frustrada de furto.

Esse não foi o primeiro episódio de violência enfrentado por Marina Caixeta durante o trabalho. No fim do ano anterior, enquanto se preparava para uma entrada ao vivo nas imediações do Terminal Tietê, ela teve o celular levado por outro homem de bicicleta. Na ocasião, ela segurava o aparelho enquanto lia suas anotações. O suspeito passou rapidamente, puxou o telefone e fugiu. No impulso, a jornalista correu atrás dele, gritou por ajuda e conseguiu recuperar o aparelho, que foi abandonado logo em seguida.

Os dois episódios, com características semelhantes, revelam a crescente insegurança enfrentada por profissionais de imprensa durante coberturas externas em grandes centros urbanos. Mesmo em locais públicos, movimentados e com presença de policiamento e sistemas de vigilância, criminosos continuam agindo de forma ousada, muitas vezes disfarçados como trabalhadores de aplicativos para dificultar a identificação.

O caso reacende o debate sobre a vulnerabilidade dos jornalistas em campo, principalmente em cidades com altos índices de criminalidade. Equipes de reportagem, mesmo com acompanhamento técnico e equipamentos de segurança, seguem sendo alvos recorrentes de furtos, agressões e intimidações. A ousadia dos criminosos, somada à sensação de impunidade, impõe desafios adicionais ao trabalho jornalístico diário.

Apesar do susto, Marina Caixeta passa bem e segue trabalhando. A emissora para a qual trabalha informou que as imagens do ataque foram entregues às autoridades, que agora investigam o caso com o auxílio de câmeras de segurança instaladas na região.

VEJA TAMBÉM:

Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).

Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.

Comentários