No final de maio, um homem de 67 anos iniciou um incêndio dentro de um vagão do metrô de Seul, na Coreia do Sul, gerando caos e deixando dezenas de pessoas feridas. O episódio só veio a público esta semana, quando as autoridades divulgaram imagens que mostram o momento exato em que o fogo se espalha rapidamente pelo trem.
O suspeito, identificado pelo sobrenome Won, estava insatisfeito com o divórcio da esposa e, movido por essa situação pessoal, levou uma garrafa com gasolina escondida em sua mochila para o metrô. No quarto vagão do trem, ele despejou o líquido inflamável pelo corredor e ateou fogo com um isqueiro, fazendo com que as chamas se alastrassem em cerca de 20 segundos.
As imagens capturadas por uma câmera veicular mostram o terror vivido pelos passageiros, que tentavam fugir do fogo e da fumaça tóxica. O piso molhado pela gasolina fez com que algumas pessoas escorregassem, inclusive uma gestante, que precisou rastejar até a saída para se salvar.
No total, seis passageiros ficaram feridos devido às chamas, enquanto outras 23 pessoas, incluindo o autor do incêndio, foram hospitalizadas por causa da inalação de fumaça. Apesar do susto e dos ferimentos, não houve mortes.
O fogo rapidamente se espalhou pelos vagões, gerando uma situação de perigo extremo e colocando em risco a vida dos usuários do metrô. Diante da gravidade do ato, a Promotoria Pública do Distrito Sul de Seul classificou o ocorrido como uma ação com potencial assassino, equiparando o incêndio a um ato terrorista devido à intenção de causar dano a várias pessoas em um local público e movimentado.
Após o incidente, o suspeito conseguiu deixar o local e foi detido posteriormente pela polícia para prestar esclarecimentos. As autoridades reforçaram a necessidade de medidas mais rigorosas para evitar que objetos inflamáveis sejam levados para dentro do sistema de transporte público, visando garantir a segurança dos passageiros.
O episódio trouxe à tona discussões sobre a segurança nas linhas do metrô de Seul e a importância de reforçar os protocolos para prevenção de acidentes e ataques. A rapidez com que o fogo se alastrou e o pânico causado demonstram como esses espaços públicos podem ser vulneráveis a atos violentos.
Enquanto as investigações prosseguem, o caso serve de alerta para a necessidade de vigilância constante em ambientes de grande circulação, a fim de proteger a vida das pessoas que dependem do transporte coletivo diariamente.
As autoridades prometem intensificar a fiscalização e os controles para evitar a entrada de materiais perigosos, buscando garantir que situações semelhantes não voltem a ocorrer e assegurando a tranquilidade dos usuários do metrô.
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