Na noite de quinta-feira, 26 de junho, o deputado distrital Daniel Donizet (MDB) foi parado por uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) enquanto trafegava nas imediações do Riacho Fundo I, no DF. A abordagem foi motivada por uma denúncia de um motociclista, que alertou os policiais sobre a condução irregular de uma caminhonete Nissan Frontier, possivelmente dirigida sob influência de álcool.
De acordo com os relatos, o denunciante afirmou que o veículo em questão estava realizando manobras arriscadas e colocando outros motoristas em risco. A PMDF localizou o carro, fez a abordagem e identificou o motorista como o deputado distrital Daniel Donizet. Os policiais suspeitaram que ele pudesse estar alcoolizado, diante de indícios observados durante a interação.
Ao ser convidado a realizar o teste do bafômetro, o parlamentar se recusou, o que configura infração conforme o Código de Trânsito Brasileiro. Pela legislação, a recusa ao teste não impede a autuação, e o motorista pode ser penalizado com multa, pontos na carteira e até suspensão do direito de dirigir, mesmo sem a comprovação do nível de álcool no sangue.
Durante a abordagem, Donizet tentou utilizar sua posição política para evitar que as medidas legais fossem aplicadas. Apesar disso, os policiais conduziram o procedimento de forma protocolar e formalizaram a autuação, seguindo as diretrizes legais. A tentativa de utilizar o cargo público para escapar das consequências não surtiu efeito, e o caso foi registrado conforme os trâmites regulares.
A situação gerou repercussão entre moradores da região e representantes políticos, principalmente pelo fato de envolver um parlamentar em exercício. O episódio levanta questionamentos sobre a conduta de autoridades e a responsabilidade que figuras públicas devem demonstrar, especialmente no cumprimento das leis que valem para todos os cidadãos.
Até o momento, o deputado Daniel Donizet não divulgou nenhum comunicado oficial sobre o caso. A expectativa é de que o parlamentar se manifeste nos próximos dias, principalmente diante da repercussão pública e da possibilidade de processos administrativos, tanto no âmbito do trânsito quanto dentro da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
O caso será encaminhado para análise das autoridades competentes, que poderão avaliar se houve tentativa de abuso de autoridade ou se outras medidas legais deverão ser adotadas. Internamente, o MDB também pode analisar eventuais implicações políticas decorrentes do comportamento do deputado.
Incidentes como esse reforçam a importância da atuação imparcial das forças policiais e a aplicação das leis de forma justa, sem privilégios, mesmo quando se trata de figuras públicas. O desfecho do caso será acompanhado de perto pela população e pode impactar a imagem política do parlamentar nos próximos meses.
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