Aliados do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já consideram como certa a sua permanência nos Estados Unidos pelos próximos anos. A possibilidade de ele concorrer nas eleições de 2026 mesmo residindo fora do Brasil vem sendo debatida com naturalidade entre os que integram seu núcleo político mais próximo.
Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo tem se afastado progressivamente das atividades parlamentares no Brasil desde que se licenciou do cargo. Durante esse período, passou a dedicar-se a contatos políticos e institucionais no exterior, especialmente nos EUA, onde tem construído uma rede de relacionamento voltada ao fortalecimento de pautas conservadoras internacionais.
A ideia de uma candidatura remota não é descartada por seus aliados. Com base na experiência digital acumulada pela família Bolsonaro, a estratégia para uma eventual campanha fora do país incluiria ações coordenadas por meio das redes sociais, além de apoio de equipes locais no Brasil para garantir presença e capilaridade nas bases eleitorais. A aposta seria em um modelo de campanha descentralizado, mas altamente conectado.
A legislação brasileira exige alguns requisitos para candidaturas, como domicílio eleitoral no país e presença física em etapas específicas da campanha. No entanto, a estrutura partidária que apoia Eduardo e o engajamento de sua base de seguidores poderiam contornar parte desses desafios. Os bolsonaristas mais engajados continuam fiéis e dispostos a defender o nome de Eduardo como uma das principais lideranças do movimento conservador.
Além disso, a permanência nos Estados Unidos é vista como estratégica por aliados que apontam para a consolidação de Eduardo como figura de expressão internacional. Ele tem participado de encontros com representantes da direita norte-americana e líderes de movimentos alinhados ao bolsonarismo global, o que o posiciona como um elo entre a política brasileira e as correntes conservadoras estrangeiras.
Enquanto continua fora do país, Eduardo segue ativo nas redes sociais, comentando o cenário político brasileiro, criticando o governo federal e promovendo bandeiras ideológicas que sustentam seu capital político. Mesmo distante fisicamente, mantém-se presente no debate público e no imaginário de seus eleitores, que enxergam sua atuação internacional como uma forma de expandir a influência do bolsonarismo.
A decisão final sobre uma eventual candidatura ainda não foi anunciada, mas nos bastidores, a possibilidade de Eduardo entrar na disputa eleitoral de 2026 diretamente dos Estados Unidos é tratada com cada vez mais naturalidade. Para seus apoiadores, o fato de estar fora do Brasil não é um obstáculo, mas uma demonstração de alcance e ambição política.
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