VÍDEO: JORNALISTA BRASILEIRO PRESTA DEPOIMENTO NO CONGRESSO DOS EUA E DENUNCIA MORAES


Na terça-feira, 24 de junho de 2025, o jornalista Paulo Figueiredo Filho fez fortes críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, durante uma audiência na Comissão de Direitos Humanos Tom Lantos, no Congresso dos Estados Unidos. Na ocasião, o jornalista classificou Moraes como “ditador do Brasil” e denunciou supostas perseguições sofridas.

Paulo Figueiredo Filho, neto do general João Batista Figueiredo, último presidente do regime militar brasileiro, foi ouvido sobre possíveis violações do ministro do STF em relação a leis americanas. Durante seu depoimento, ele relatou perseguições que, segundo ele, vêm desde 2019, quando teve prisão preventiva decretada pela Justiça brasileira e foi incluído na lista vermelha da Interpol.

O jornalista contou que foi detido e algemado por agentes de imigração, ficando por 17 dias em um centro de detenção, situação que depois foi arquivada pela Justiça do Brasil. Ele também falou dos altos custos com advogados, que somaram mais de um milhão de dólares, para tentar se defender dessas acusações.

Além disso, Figueiredo acusou Alexandre de Moraes de ter bloqueado suas redes sociais, congelado seus bens no Brasil, cancelado seu passaporte e, por fim, o ter condenado ao exílio, em represália por denúncias que teria feito contra o ministro.

Durante o depoimento, o jornalista disse ainda que Moraes o teria ofendido publicamente, chamando-o de “pseudo jornalista” e “fugitivo”. Segundo ele, essas atitudes configuram uma repressão que ultrapassa as fronteiras do Brasil, afetando sua vida internacionalmente.

O objetivo da audiência era examinar denúncias de abusos e violações de direitos humanos supostamente cometidos por autoridades brasileiras, e o depoimento de Paulo Figueiredo trouxe à tona a tensão existente entre ele e o ministro do STF.

Esse episódio reacende debates importantes no Brasil sobre liberdade de expressão, a atuação do Judiciário e a relação entre os poderes em meio à polarização política do país. Também evidencia o interesse de órgãos internacionais em acompanhar a situação dos direitos humanos no Brasil.

A audiência reforça ainda as complexidades da política e da justiça no país, destacando como questões internas podem ganhar repercussão no cenário internacional.


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