VÍDEO: JORNALISTA DA GLOBO PEDE DESCULPA APÓS FALA ABSURDA CONTRA ISRAEL


A jornalista Eliane Cantanhêde, da GloboNews, causou polêmica após um comentário feito na última sexta-feira acerca da guerra entre Israel e Irã. Expressando indignação, ela questionou por que os ataques aéreos do Irã parecem pouco eficazes, já que os mísseis israelenses teriam destruído Gaza e provocado milhares de mortes, enquanto os disparos iranianos, apesar de atingirem território israelense, resultam em poucos feridos e nenhuma morte significativa.

A declaração de Cantanhêde repercutiu negativamente nas redes sociais, gerando críticas e debates sobre a forma como ela abordou o tema. No sábado à noite, a comentarista publicou um pedido de desculpas, afirmando que a sua colocação havia sido mal interpretada e que sua intenção era levantar uma questão técnica sobre armamentos e sistemas de defesa, não emitir juízo de valor.

O vídeo em que ela aparece viralizou, causando reações fortes, especialmente porque o conflito envolve questões sensíveis para a comunidade judaica. Muitas pessoas, incluindo mães de crianças judias, demonstraram preocupação com a segurança de seus filhos, que estariam sendo orientados a não revelar sua origem para evitar agressões em meio ao clima de tensão.

Em resposta à polêmica, o major Rafael Rosenstein, porta-voz do Exército de Israel que fala português, fez um apelo para que a GloboNews abra espaço para a apresentação da posição oficial das Forças de Defesa de Israel. Ele revelou que, apesar de ter aceitado participar de uma entrevista na emissora, esta foi cancelada por diversas vezes sem explicação, o que tem dificultado a divulgação de informações precisas ao público brasileiro.

Rosenstein compartilhou detalhes sobre os sistemas de defesa israelenses, como o “Domo de Ferro”, que protege a população contra ataques de mísseis. Ele destacou que, enquanto Israel tem como foco atingir alvos militares, evitando ao máximo vítimas civis, os ataques iranianos são mais indiscriminados, atingindo áreas residenciais e causando danos consideráveis.

O porta-voz também explicou que a população israelense tem um tempo muito curto para se proteger quando as sirenes de alerta soam, o que reforça a eficácia dos sistemas de defesa e o baixo número de vítimas fatais nos ataques recentes. Além disso, citou que o exército tem eliminado alvos estratégicos ligados ao regime iraniano, o que faz parte da defesa do país.

Esse episódio evidencia a dificuldade de comunicação clara e equilibrada sobre um conflito complexo e sensível, principalmente em meios de comunicação de grande alcance no Brasil. A ausência da voz oficial do Exército de Israel na mídia contribui para a disseminação de informações parciais ou mal interpretadas.

A situação também ressalta a importância do jornalismo responsável, que deve buscar múltiplas perspectivas para informar o público de maneira precisa e respeitosa, principalmente em temas que envolvem comunidades vulneráveis e disputas internacionais.

O comentário de Eliane Cantanhêde e a repercussão negativa mostram como é delicado tratar de conflitos geopolíticos, especialmente quando a discussão envolve vidas humanas, direitos e segurança. O episódio serve como alerta para o cuidado necessário ao abordar assuntos tão complexos em espaços públicos.

Em meio à guerra, o diálogo aberto, técnico e respeitoso é essencial para que o público compreenda a realidade dos fatos e para que a mídia cumpra seu papel de informar com imparcialidade e rigor.


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