Durante a sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) realizada nesta quarta-feira, 11 de junho de 2025, um ministro da Corte cometeu um equívoco ao associar uma famosa frase sobre pragmatismo político ao atual presidente da China, Xi Jinping. A expressão “não importa a cor do gato, mas que ele cace o rato” foi atribuída erroneamente a Xi Jinping, quando, na verdade, é uma citação do ex-líder chinês Deng Xiaoping, que governou o país nos anos 1980. O presidente do STF, ministro Roberto Barroso, rapidamente corrigiu o erro.
A frase é símbolo das políticas adotadas por Deng Xiaoping durante sua gestão, que privilegiavam resultados práticos e eficiência em detrimento das diferenças ideológicas. Ela representa a abordagem que permitiu à China promover reformas econômicas significativas e abrir seu mercado, buscando o desenvolvimento do país a qualquer custo, independentemente do regime ou ideologia.
O ministro do STF, ao mencionar a frase, acabou confundindo o autor ao relacioná-la a Xi Jinping, líder atual conhecido por seu estilo autoritário e por fortalecer o controle do Partido Comunista Chinês sobre a sociedade. A correção feita pelo presidente da Corte esclareceu a autoria da frase e evitou maiores equívocos no debate.
O momento gerou surpresa e um clima de descontração no plenário, lembrando que mesmo em instituições de alta relevância pública, deslizes podem ocorrer. A repercussão do incidente se estendeu às redes sociais, onde usuários destacaram a importância da precisão ao tratar de temas históricos e políticos, especialmente em ambientes oficiais.
Essa confusão também evidencia os desafios ao lidar com referências internacionais, uma vez que Deng Xiaoping e Xi Jinping representam momentos e estilos bastante distintos na história da China. Enquanto Deng é lembrado pela era de reformas e abertura, Xi Jinping é associado a um governo mais centralizador e autoritário.
Apesar do erro, o episódio chamou a atenção para o legado de Deng Xiaoping e sua influência no desenvolvimento econômico chinês. A metáfora do “gato que caça o rato”, simples mas eficaz, sintetiza uma visão pragmática que continua a ser referência em debates sobre governança e economia.
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