Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um grupo de estudantes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) ajoelhados no campus em um momento de oração coletiva. Eles pedem perdão pelos erros cometidos pelo país, especialmente aqueles ligados às próprias instituições de ensino. Durante a oração, os jovens cantam hinos e expressam pedidos de arrependimento e renovação espiritual.
Esse tipo de manifestação religiosa tem se tornado cada vez mais comum nas universidades brasileiras. Grupos evangélicos têm se organizado para promover cultos, momentos de louvor e oração dentro dos campi, geralmente em horários de intervalo ou fora das aulas. Essas ações ocorrem tanto em instituições públicas quanto privadas, ganhando força em todo o país.
Na UFMG, o grupo “Aviva” é um dos mais conhecidos e ativos. Eles realizam encontros abertos a estudantes, professores e funcionários para orações e celebrações. Essas atividades são consideradas extensões voluntárias, realizadas fora do horário oficial das aulas, sem prejudicar a rotina acadêmica da universidade.
O movimento chamado de “intervalo bíblico” começou a se desenvolver no início dos anos 2010 e hoje está presente em diversas universidades, como USP, UFRJ, UFSC, UFPE, UFAM, UFAC, UNIR e UFES. Além das orações e cultos, os grupos promovem evangelismo, vigílias e até batismos, que geralmente acontecem em igrejas próximas após as conversões realizadas dentro dos campi.
A expansão desses grupos também é impulsionada pelo uso das redes sociais. Por meio delas, são divulgados convites para eventos e compartilhados vídeos e fotos dos encontros, atraindo não só estudantes, mas também jovens de fora das universidades, além de professores e funcionários interessados.
Essas atividades são realizadas com o conhecimento das reitorias, que normalmente autorizam as ações desde que não prejudiquem o funcionamento acadêmico e o uso dos espaços universitários. Além das práticas religiosas, os grupos muitas vezes se envolvem em projetos sociais, como arrecadação de alimentos, apoio a comunidades carentes e ações educativas sobre saúde e bem-estar.
A presença crescente desses grupos evangélicos dentro das universidades reflete mudanças sociais mais amplas, evidenciando o fortalecimento do segmento evangélico na sociedade brasileira. Para muitos jovens, esses encontros são uma oportunidade de expressar sua fé e encontrar um ambiente de acolhimento durante a vida acadêmica.
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