Um homem detido por envolvimento com o tráfico de drogas e porte ilegal de arma protagonizou uma cena de confronto verbal durante audiência de custódia em Lavras, cidade localizada a cerca de 237 quilômetros de Belo Horizonte, Minas Gerais. Sullivan Luiz Carlos, de 25 anos, foi preso no dia 3 de junho de 2025, após ser flagrado com 12 cigarros de maconha e ter efetuado dois disparos de arma de fogo em via pública.
A Polícia Militar realizou a prisão em flagrante, levando o suspeito à delegacia da cidade. O que mais chamou atenção, no entanto, foi o comportamento adotado por Sullivan diante da juíza Patrícia Narciso Alvarenga, responsável pela condução da audiência no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Ao invés de se defender ou demonstrar arrependimento, o detido utilizou o espaço judicial para fazer declarações consideradas uma afronta à autoridade do Estado.
Durante seu depoimento, ele afirmou que não se sentia intimidado pelo sistema e declarou que continuaria participando do tráfico sempre que julgasse necessário. Com tom desafiador, classificou-se como "inimigo número 1 do Estado" e afirmou que manteria essa postura até o fim. Suas falas foram interpretadas como uma ameaça direta à ordem institucional, especialmente ao Poder Judiciário.
Sullivan havia saído da prisão apenas dois dias antes da nova detenção. Ele já respondia por porte irregular de arma de fogo e, segundo os registros da polícia, tem histórico de envolvimento com atividades criminosas. A reincidência, aliada ao discurso hostil durante a audiência, fortaleceu os argumentos para a manutenção da sua prisão preventiva.
A juíza considerou que a conduta do suspeito demonstrava total desrespeito às instituições e apresentava risco concreto à sociedade. Por esse motivo, decidiu pela continuidade da detenção, alegando que o comportamento do acusado compromete tanto a segurança pública quanto o bom andamento do processo judicial.
O episódio repercutiu no meio jurídico e reforçou a preocupação com casos de reincidência criminal, principalmente em crimes ligados ao tráfico e à violência urbana. A postura desafiadora de Sullivan expôs a dificuldade enfrentada pelo sistema penitenciário em promover a reintegração de indivíduos com histórico de delitos e agravou a percepção de insegurança em cidades do interior do estado.
Lavras, que vem registrando aumento nas ocorrências envolvendo drogas e armas, tornou-se palco de mais um caso que evidencia os desafios da Justiça em conter o avanço da criminalidade. O caso de Sullivan segue em tramitação, e ele permanecerá sob custódia enquanto aguarda os próximos desdobramentos judiciais.
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