O senador Cleitinho, de Minas Gerais, manifestou publicamente sua insatisfação com a postura majoritária do Senado em relação ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A crítica ganhou força após a divulgação de que o grupo empresarial do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, está processando Moraes por supostas ações de censura e perseguição contra empresas e cidadãos americanos.
Cleitinho apontou que essa iniciativa internacional expõe uma atitude que ele acredita que deveria ser adotada pelos parlamentares brasileiros, especialmente pelos senadores, que, segundo ele, têm se mantido inertes frente às medidas do ministro. O senador destacou que apenas uma pequena parcela do Senado tem se manifestado contrariamente às ações que ele classifica como abusivas e autoritárias.
Segundo o parlamentar, em uma democracia madura, Moraes já teria passado por um processo de impeachment devido às suas decisões. Essa afirmação revela o descontentamento de Cleitinho com a atuação do STF e a percepção de que o Senado está deixando de cumprir seu papel fiscalizador e de proteção dos direitos da população.
Uma das maiores preocupações levantadas por Cleitinho envolve a regulamentação das redes sociais, tema em debate no STF, que ele acredita representar um aumento significativo da censura e do controle estatal sobre os cidadãos. Ele lamenta o pouco engajamento dos senadores na oposição a essa iniciativa e ressaltou sua própria participação, chegando a protestar em frente ao Supremo, enquanto a maioria permanece silenciosa.
O senador também fez um alerta para as eleições de 2026, quando dois senadores serão eleitos por estado, enfatizando a importância de eleger representantes comprometidos com a defesa das liberdades individuais e dos direitos civis.
Além disso, Cleitinho chamou a atenção para um projeto de reforma eleitoral que deverá ser analisado pelo Senado na próxima semana. Ele classificou a proposta como extremamente prejudicial para a população, por prever o aumento da censura e da repressão política. Para ele, a reforma pode restringir ainda mais o espaço democrático, comprometendo o debate público e a diversidade de opiniões.
Ao definir o projeto como uma verdadeira “bomba” contra os brasileiros, o senador expressa seu receio de que a legislação agrave o cerceamento das liberdades e dificulte a participação política da sociedade.
A declaração de Cleitinho evidencia a tensão crescente entre os poderes Legislativo e Judiciário, bem como as preocupações com o avanço de medidas que possam limitar direitos fundamentais. Esse cenário reflete o momento delicado vivido pela política brasileira, marcado por debates acirrados sobre censura, liberdade de expressão e regulação das redes sociais.
Apesar do isolamento em relação à maioria dos colegas, Cleitinho demonstra que há vozes no Senado dispostas a contestar decisões consideradas autoritárias e prejudiciais para a democracia. O desenvolvimento desse confronto deve ser um dos temas centrais da agenda política nos próximos meses, especialmente com as eleições se aproximando e o debate sobre a liberdade política ganhando destaque.
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