VÍDEO: SENADOR MAGNO MALTA SE EXALTA COM TIRANIA DE TOGADOS E EXORTA PGR


Durante uma audiência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o senador Magno Malta voltou a manifestar fortes críticas à atuação do Supremo Tribunal Federal, especialmente em relação ao ministro Alexandre de Moraes. A reunião tratou da situação dos presos ligados aos eventos de 8 de janeiro, que Malta classificou como vítimas de um sistema judicial desequilibrado e politizado.

Para o senador, é inconcebível que cidadãos que, em sua visão, não cometeram crimes estejam sendo obrigados a solicitar anistia, enquanto personagens do passado que teriam cometido atos violentos foram beneficiados por esse mesmo perdão. Segundo ele, trata-se de uma grave inversão de valores que enfraquece o princípio da justiça.

Magno Malta relembrou episódios históricos envolvendo militantes de esquerda para argumentar que a narrativa de defesa da democracia por esses grupos é inconsistente. Ele citou o caso de Clezão como exemplo emblemático da repressão atual, afirmando que sua morte precisa ser lembrada como símbolo do que chamou de "autoritarismo judicial" exercido por Moraes.

O senador também criticou a versão dos fatos sustentada por parte da mídia e de instituições que classificam os atos de 8 de janeiro como tentativa de golpe. Para ele, essa narrativa já perdeu credibilidade, mas ainda é mantida por interesses políticos e por um “consórcio” entre Judiciário e imprensa. Malta retratou Moraes como alguém que se considera inatingível e distante da realidade do povo.

Além disso, o parlamentar apontou falhas internas no próprio Congresso. Ele acusou senadores e deputados de se omitirem, inclusive ao apoiar nomes que depois não cumpriram promessas feitas durante a eleição interna das Casas, como o compromisso de votar pela anistia dos presos. Para ele, o erro começou quando parlamentares escolheram líderes que se afastaram das causas que diziam defender.

Desacreditado de mudanças via política, Malta disse acreditar que apenas uma intervenção divina poderia mudar o cenário atual. Segundo ele, essa mudança viria por meio de pessoas comuns que tivessem coragem de se levantar e denunciar as injustiças, sem medo das consequências.

O senador também reagiu negativamente à proposta de reduzir penas dos detidos. Para ele, a medida não faz sentido, pois não se trata de aliviar a punição de culpados, mas de reconhecer a inocência dos que, segundo ele, foram presos de forma injusta. Ele afirmou que a Constituição perdeu sua força diante da atuação dos ministros do Supremo, a quem atribuiu a criação de uma espécie de sistema jurídico paralelo.

Por fim, Magno Malta criticou a falta de resposta dos tribunais às petições dos advogados e cobrou uma postura mais ativa da OAB. Para ele, o sistema está se fechando ao diálogo e deixando de cumprir o papel de garantir o direito à defesa.


VEJA TAMBÉM:

Garanta acesso ao nosso conteúdo clicando aqui, para entrar no grupo do WhatsApp onde você receberá todas as nossas matérias, notícias e artigos em primeira mão (apenas ADMs enviam mensagens).

Clique aqui para ter acesso ao livro escrito por juristas, economistas, jornalistas e profissionais da saúde conservadores que denuncia absurdos vividos no Brasil e no mundo, como tiranias, campanhas anticientíficas, atos de corrupção, ilegalidades por notáveis autoridades, fraudes e muito mais.

Comentários