Neste sábado, 21 de junho de 2025, o Exército de Israel anunciou a destruição de três aeronaves de combate do modelo F-14 pertencentes à Força Aérea do Irã. Segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI), a ação ocorreu na região central do Irã, onde estão sendo conduzidas ofensivas contra alvos militares considerados estratégicos.
De acordo com as FDI, o bombardeio teve como finalidade comprometer a infraestrutura bélica iraniana e reduzir a capacidade de resposta do país. Os caças atingidos estavam posicionados em uma base aérea e representavam parte importante da estrutura de defesa do Irã. A operação faz parte de uma série de ações que vêm sendo intensificadas nas últimas semanas, em meio ao agravamento da crise entre os dois países.
As aeronaves abatidas pertencem ao modelo F-14 Tomcat, um caça supersônico originalmente desenvolvido pelos Estados Unidos durante a Guerra Fria. Projetado pela empresa Northrop Grumman na década de 1960, o F-14 foi criado para enfrentar ameaças aéreas de longo alcance e teve uso extensivo pela Marinha norte-americana até ser aposentado oficialmente em 2006. O Irã, no entanto, manteve sua frota ativa após adquirir os caças antes da Revolução Islâmica de 1979.
Mesmo sendo considerados obsoletos por padrões atuais, os F-14 ainda desempenham um papel relevante na aviação militar iraniana. Com grande capacidade de alcance e suporte a armamentos pesados, essas aeronaves continuam sendo uma das ferramentas mais poderosas disponíveis ao país. A destruição de três unidades representa, assim, um golpe importante para a força aérea iraniana, que enfrenta dificuldades para manter a manutenção desses jatos em funcionamento devido às sanções internacionais.
Esse novo episódio marca mais um ponto de tensão na crescente hostilidade entre Israel e Irã. O momento é de grande instabilidade, com os dois países aumentando sua presença militar e promovendo ações ofensivas que podem rapidamente evoluir para um confronto mais amplo. O ataque aos caças, nesse contexto, reforça a intenção de Israel de impedir que o Irã tenha condições de agir com força aérea em um eventual conflito direto.
As autoridades militares israelenses não detalharam a forma como a operação foi conduzida, nem informaram se houve reação por parte das defesas iranianas. O foco do comunicado permaneceu na destruição dos caças e no enfraquecimento da capacidade militar iraniana.
O cenário continua sendo monitorado por países com interesses na região e por organizações internacionais. O temor é de que os confrontos, antes pontuais, possam se transformar em uma guerra aberta. A destruição dos F-14, além do impacto prático, envia um sinal claro sobre a disposição de Israel em tomar medidas preventivas para garantir sua segurança.
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