BRASIL: EXTREMISTAS DE ESQUERDA INVADEM PRÉDIO NA FARIA LIMA PARA DEFENDER PAUTA PETISTA


Na manhã desta quinta-feira (3), militantes da Frente Povo Sem Medo invadiram o edifício Faria Lima 3500, sede do banco de investimentos Itaú BBA, localizado em uma das regiões financeiras mais importantes de São Paulo. A ação foi organizada como forma de protesto contra o atual sistema tributário brasileiro, que, segundo os manifestantes, beneficia os mais ricos e penaliza as camadas mais pobres da população.

Confira detalhes no vídeo:

O movimento levou faixas, cartazes e palavras de ordem ao saguão do prédio, chamando atenção para a necessidade de taxar grandes fortunas e isentar trabalhadores com renda de até R$ 5 mil do pagamento de Imposto de Renda. A ocupação foi anunciada como um recado direto ao Congresso Nacional, em meio às discussões sobre mudanças na política fiscal do país.

Segundo os organizadores da ação, o objetivo foi provocar o debate e pressionar os parlamentares a acelerar propostas de tributação sobre os chamados "super ricos". A escolha da sede do Itaú BBA, um dos maiores bancos de investimento do país, teve um simbolismo claro: apontar o sistema financeiro como um dos setores que, de acordo com os manifestantes, mais se beneficiam da atual estrutura tributária.

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que prestou apoio ao ato, informou que cerca de 300 pessoas participaram da manifestação. Já a Polícia Militar, que acompanhou a movimentação, estimou um número bem menor, de aproximadamente 50 participantes. A divergência nos números não impediu que a manifestação tivesse repercussão política e midiática ao longo do dia.

O protesto ocorreu sem registro de confrontos ou depredações. Os manifestantes permaneceram no local por algumas horas e deixaram o prédio de forma pacífica. A segurança do edifício foi reforçada, e o acesso ao interior do prédio foi temporariamente restrito. Funcionários do banco foram orientados a utilizar entradas alternativas, mas o atendimento interno e remoto da instituição não foi interrompido.

A ação gerou reações distintas no meio político e empresarial. Enquanto setores mais à esquerda consideraram o ato legítimo como forma de pressionar por justiça fiscal, representantes do setor financeiro condenaram a invasão, classificando o episódio como um atentado à segurança de trabalhadores e empresas.

O protesto ocorre em um momento de discussões intensas em Brasília sobre a reforma tributária, especialmente no que diz respeito à taxação de grandes patrimônios e à revisão das faixas do Imposto de Renda. A Frente Povo Sem Medo promete manter a mobilização nas ruas e ampliar as manifestações caso não haja avanços concretos nas propostas de justiça fiscal.

A ocupação do prédio do Itaú BBA serviu como uma demonstração clara de que movimentos sociais seguem atentos às decisões do Congresso e pretendem influenciar o debate político com ações diretas.

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