VÍDEO: HOMEM CHAMA LULA DE “LADRÃO” DURANTE DISCURSO DO PETISTA E É AGREDIDO


Um episódio que ocorreu durante um discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em Osasco, Grande São Paulo, escancarou mais uma vez como críticas ao governo podem se tornar alvo de repressão por parte de apoiadores. Enquanto o petista discursava, um homem na plateia se manifestou chamando o presidente de “ladrão”. O ato de protesto, que poderia ter terminado em discussão verbal, acabou gerando um tumulto que terminou em agressão e expulsão.

Assim que o manifestante gritou, militantes e seguranças reagiram com truculência. Em poucos instantes, o homem foi empurrado, cercado e forçado a deixar o local sob vaias e empurrões. Sem aceitar ser retirado calado, ele ainda tentou se defender, mas não conseguiu impedir que fosse escoltado para fora do evento, enquanto parte do público comemorava a sua expulsão.

A confusão interrompeu por alguns momentos o discurso de Lula, que voltou a falar pedindo respeito, mas sem condenar explicitamente o ato de violência contra o manifestante. A fala genérica do presidente deixou evidente a falta de disposição para criticar o comportamento agressivo de parte de sua base. Para muitos, o gesto reforça a imagem de que Lula prefere ignorar abusos quando eles o favorecem.

A situação em Osasco também expõe um sintoma preocupante na política atual: a intolerância à divergência de opinião. Apoiadores do presidente demonstraram não aceitar qualquer contestação, nem mesmo durante um ato público. Em vez de permitir que uma crítica fosse ouvida e respondida, preferiram silenciar a voz dissonante com intimidação e força física.

Para quem acompanha o governo, o contraste é evidente. Durante a campanha, Lula se apresentou como líder aberto ao diálogo, prometendo governar para todos e respeitar diferentes visões. Mas, na prática, quem tenta expor questionamentos — ainda que de forma provocativa — se torna alvo de agressão, com a conivência de quem deveria dar o exemplo de tolerância.

Esse tipo de reação remete a práticas que o Brasil luta para deixar no passado. Num país democrático, discordar de quem está no poder não pode ser motivo para ser removido à força de um evento público. O direito de se manifestar, inclusive para criticar governantes, deveria ser defendido pelo próprio presidente, principalmente quando seu discurso é interrompido por esse motivo.

Apesar de o tumulto ter ganhado destaque nas redes sociais, o governo não deu qualquer sinal de que vai apurar o caso ou responsabilizar quem partiu para a agressão. O episódio foi tratado como incidente isolado, enquanto o foco oficial continuou sendo os anúncios feitos durante o evento.

Para quem ainda acredita em liberdade de expressão, a cena de Osasco é um alerta claro: não há espaço para contestação onde reina a idolatria cega. Se manifestar críticas a Lula significa correr o risco de ser agredido e expulso, a mensagem que fica é que só resta aplaudir — ou guardar o protesto para casa, em silêncio, por medo de sofrer represálias.


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