Mais uma vez, a primeira-dama Janja da Silva virou assunto nas redes sociais por sua postura em um momento de luto. Nesta sexta-feira (25), ela esteve presente no velório da cantora Preta Gil, realizado no Rio de Janeiro, e acabou sendo filmada sorrindo perto do caixão da artista, que faleceu em decorrência de um câncer colorretal. As imagens, que se espalharam rapidamente pela internet, geraram uma nova onda de críticas à esposa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos vídeos gravados por pessoas que acompanhavam a cerimônia de despedida, é possível ver Janja com semblante descontraído em pelo menos três momentos diferentes, mesmo estando próxima ao caixão. Assim que as gravações vieram a público, começaram a circular amplamente em perfis e grupos de debate político, alimentando discussões sobre o comportamento da primeira-dama em ocasiões públicas de grande relevância.
A situação fez com que muitas pessoas considerassem inadequado o gesto de sorrir durante uma despedida tão carregada de emoção. O episódio lembrou outro momento polêmico envolvendo Janja: sua presença no sepultamento do Papa Francisco, em Roma, quando também foi flagrada sorrindo, o que gerou questionamentos semelhantes sobre sua postura em situações solenes.
Desta vez, o deputado federal Nikolas Ferreira, do Partido Liberal (PL), foi um dos primeiros a se pronunciar criticando a atitude de Janja. Nas redes sociais, ele apontou o sorriso como uma falta de sensibilidade, afirmando que não condiz com o clima de respeito que uma cerimônia fúnebre pede. Outros parlamentares e influenciadores contrários ao governo também repercutiram as imagens, reforçando o tom de cobrança e ironia sobre o comportamento da primeira-dama.
Do outro lado, algumas pessoas saíram em defesa de Janja, argumentando que os registros podem ter sido tirados de contexto. Para esse grupo, em velórios é comum haver momentos de troca de palavras de apoio, reencontros e gestos de consolo que podem, por vezes, provocar sorrisos rápidos. Ainda assim, a defesa não foi suficiente para conter o tom de críticas, principalmente entre aqueles que já se posicionam de forma contrária ao governo.
A nova polêmica mostra como figuras públicas de alta exposição, como a primeira-dama, vivem sob constante vigilância. Cada gesto é observado, filmado, analisado e compartilhado, muitas vezes sem espaço para nuances. Qualquer atitude fora do que se espera, especialmente em situações simbólicas como funerais, se torna combustível para debates acalorados e reações intensas.
Enquanto isso, o velório de Preta Gil seguiu reunindo familiares, amigos, fãs e admiradores que foram ao Theatro Municipal prestar a última homenagem à cantora. Reconhecida por sua trajetória na música e por seu engajamento em causas sociais, Preta Gil deixou um legado de afeto e representatividade, que mobilizou uma multidão para se despedir.
Ainda assim, parte da atenção acabou desviada para a repercussão envolvendo Janja, que se tornou, mais uma vez, alvo de interpretações e discussões políticas. O caso ilustra como, em um cenário de alta polarização, até um momento de luto pode se transformar em palco de embates e julgamentos públicos sobre a conduta de quem ocupa posições de destaque na esfera federal.
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